quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SETE PASSOS PARA SUPERAR O CONTROLE DO EGO SOBRE VOCÊ


Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender ideias arraigadas sobre a própria importância. Todas estas são concebidas para ajudar a impedi-lo de se identificar falsamente com a auto importância do ego.

1 – Deixe de ficar ofendido. 
O comportamento dos outros não é motivo para ficar retido. Aquilo que o ofende somente o enfraquece. Se estiver procurando ocasiões para ficar ofendido, você as encontrará a cada oportunidade.
Este é o seu ego operando, convencendo-o de que o mundo não deveria ser assim.
Mas você pode se tornar um apreciador da vida e se equiparar ao Espírito universal da Criação.
Você não pode alcançar o poder da intenção ao ficar ofendido. De qualquer modo, aja para erradicar os horrores do mundo que emanam da identificação massiva do ego, mas fique em paz.
Como “Um Curso em Milagres” nos lembra: “A Paz é de Deus, você que é parte de Deus, não está no lar, exceto em sua paz. O Ser é de Deus, você que é parte de Deus não está no lar, exceto em Sua Paz”.
Ficar ofendido cria a mesma energia destrutiva que o ofendeu em primeiro lugar e leva ao ataque, ao contra-ataque e à guerra.

2 – Libere a sua necessidade de vencer.
O ego adora nos dividir em vencedores e perdedores.
A busca da vitória é um meio infalível de evitar o contato consciente com a intenção.
Por quê? Porque em última instância, a vitória é impossível o tempo todo. Alguém lá fora será mais rápido, mais afortunado, mais jovem, mais forte e mais inteligente, e novamente você se sentirá inútil e insignificante.
Você não é o seu prêmio ou a sua vitória. Você pode curtir a competição, e se divertir em um mundo onde a vitória é tudo, mas você não tem que estar lá em seus pensamentos.
Não há perdedores em um mundo onde todos compartilham a mesma fonte de energia.
Tudo o que você pode dizer em um determinado dia é que você realizou em um determinado nível, em comparação aos níveis de outros neste dia. Mas hoje é outro dia, com outros competidores e novas circunstâncias a considerar.
Você está ainda na presença infinita em um corpo que está em outro dia, ou em outra década, mais velho. Deixe ir a necessidade de vencer, sem concordar que o oposto de vencer é perder. Este é o medo do ego.
Se o seu corpo não está atuando de modo a vencer neste dia, ele simplesmente não se importa quando você não está se identificando exclusivamente com o seu ego.
Seja o observador, notando e apreciando tudo isto sem precisar ganhar um troféu. Esteja em paz, e corresponda com a energia da intenção. E, ironicamente, embora você quase não o perceba, mais vitórias se apresentarão em sua vida quando menos as perseguir.

3 – Deixe ir a sua necessidade de estar certo.
O ego é a fonte de muitos conflitos e desavenças, porque ele o empurra na direção de tornar outras pessoas erradas. Quando você é hostil, está desconectado do poder da intenção.
O Espírito Criativo é bondoso, amoroso e receptivo; e livre da raiva, do ressentimento ou da amargura.
Liberar a sua necessidade de estar certo em suas discussões e relacionamentos é como dizer ao ego: “eu não sou um escravo para você, eu quero aceitar a bondade e rejeitar a sua necessidade de estar certo”.
Realmente, eu oferecerei a esta pessoa uma oportunidade de se sentir melhor, dizendo que ela está certa, e lhe agradecer por me apontar na direção da verdade.
Quando você deixa ir a necessidade de estar certo, é capaz de fortalecer a sua conexão com o poder da intenção. Mas tenha em mente que o ego é um combatente determinado.
Eu tenho visto pessoas terminarem relacionamentos maravilhosos, apegando-se a sua necessidade de estar certo, interrompendo-se no meio de um argumento e se questionando: “Eu quero estar certo ou ser feliz?”
Quando você escolhe o humor feliz, amoroso e espiritualizado, a sua conexão com a intenção é fortalecida.
Estes momentos expandem no final das contas, a sua nova conexão com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você, criando a vida que você pretendia viver.

4 – Deixe ir a sua necessidade de ser superior.
A verdadeira nobreza não se refere a ser melhor do que outra pessoa.
Trata-se de ser melhor do que você costumava ser.
Permaneça focado em seu crescimento, com uma consciência permanente de que ninguém neste planeta é melhor do que outro. Todos nós emanamos da mesma força de vida criativa. Todos nós temos uma missão de compreender a nossa essência pretendida.
Tudo o que precisamos para cumprir o nosso destino nos está disponível.
Nada disto é possível quando você se vê como superior aos outros.
Há um velho provérbio, mas, entretanto, verdadeiro: “Somos todos iguais aos olhos de Deus”.
Deixe ir a sua necessidade de se sentir superior, vendo a revelação de Deus em todos. Não avalie os outros com base em sua aparência, em suas conquistas, posses e em outros índices do ego.
Quando você projeta sentimentos de superioridade, isto é o que você recebe de volta, levando a ressentimentos, e principalmente, a sentimentos hostis. Estes sentimentos se tornam o veículo que o distancia mais da intenção.
“Um Curso em Milagres” trata desta necessidade de ser especial e superior.
A pessoa que se julga especial sempre faz comparações.

5 – Deixe ir a necessidade de ter mais.
O mantra do ego é “mais”.
Ele nunca está satisfeito. Não importa quanto você consiga ou adquira, seu ego vai insistir que não há o suficiente. Você se encontrará em um estado perpétuo de esforço para obter, eliminando a possibilidade de nunca chegar.
Entretanto, na realidade, você já chegou, e como você optar por usar este momento presente de sua vida, é sua escolha.
Ironicamente, quando você deixa de precisar mais, mais do que você deseja parece chegar a sua vida. Desde que você se desligou da necessidade por isto, você achará mais fácil transmiti-lo aos outros, porque você compreende quão pouco você precisa a fim de ficar satisfeito e em paz.
A Fonte universal está contente com ela mesma, expandindo-se constantemente e criando nova vida, sem tentar se apegar as suas criações para seus próprios propósitos egoístas. Ela cria e libera.
Quando você libera a necessidade do ego de “ter mais”, você se unifica a esta Fonte.
Você cria, atrai para si e libera, nunca exigindo que mais venha ao seu caminho.
Como um apreciador de tudo o que se apresenta, você aprende a poderosa lição de S. Francisco de Assis: “É dando que recebemos”
Ao permitir que a abundância flua para e através de você, você se equipara à sua Fonte e garante que esta energia continue a fluir

6 – Deixe de se identificar com base em suas realizações.
Este pode ser um conceito difícil se pensar que vocês são as suas realizações.
Deus canta todas as músicas, Deus constrói todos os prédios, Deus é a fonte de todas as suas realizações.
Eu posso ouvir o seu ego protestando em voz alta. Entretanto, permaneça atento a esta ideia. Tudo emana da Fonte! Você e esta Fonte são um!
Você não é este corpo e as suas realizações. Você é o observador.
Observe tudo isto; e seja grato pelas habilidades que acumulou. Mas dê todo o crédito ao poder da intenção, que lhe trouxe à existência e da qual é uma parte materializada.
Quanto menos precisar assumir o crédito pelos seus empreendimentos e mais conectado permanecer às sete faces da intenção, mais estará livre para realizar, e mais se apresentará para você.
Quando você se liga a estas conquistas e acredita que apenas você que está fazendo todas estas coisas, você deixa a paz e a gratidão de sua Fonte.

7 – Deixe ir a sua reputação.
Sua reputação não está localizada em você.
Ela reside nas mentes dos outros.
Portanto, você não tem nenhum controle sobre tudo isto.
Se falar para 30 pessoas, você terá 30 reputações.
Conectar-se à intenção significa ouvir o seu coração e se conduzir baseado naquilo que a sua voz interior lhe diz que é o seu propósito aqui.
Se estiver muito preocupado em como será percebido por todos, então você se desliga da intenção e permite que as opiniões dos outros o oriente. Este é o seu ego operando. É uma ilusão que se interpõe entre você e o poder da intenção.
Não há nada que não possa fazer, a menos que se desconecte da fonte de poder e se torne convencido de que o propósito desta fonte de poder é provar aos outros como você é poderoso e superior, e assim você gasta a sua energia tentando ganhar uma gigantesca reputação entre outros egos.
Permanecer no propósito, desligar-se do resultado e assumir a responsabilidade pelo que faz, reside em você: seu caráter.
Deixe que a sua reputação seja debatida por outros.
Ela nada tem a ver com você.

Ou como o título de um livro diz:

“O que você pensa de mim, não é da minha conta.”

(Wayne W. Dyer)

Invocação ao Grande Espírito



Grande Espírito, 
as terras 
estão secando... 
ajuda-nos 
a encontrar 
o caminho 
para recuperar 
suas terras...
Grande Espírito, 
as águas 
estão sufocadas 
com os detritos 
e poluição... 
ajuda-nos 
a encontrar 
o caminho 
para limpar 
suas águas...
Grande Espírito,
a feiura vem 
com o mau uso... 
ajuda-nos 
a encontrar 
o caminho 
para restaurar 
a beleza 
de sua obra.
Grande Espírito, 
criaturas 
estão sendo 
destruídas...
ajude-nos 
a encontrar 
uma maneira 
de substituí-los.
Grande Espírito, 
nossos dons 
estão sendo 
perdidos 
no egoísmo 
e na corrupção...
ajude-nos 
a encontrar 
o caminho 
para restaurar 
a nossa 
...humanidade...

O néctar da vida!



Quando descobrimos que não somos nada do que pensamos ser, a primeira sensação é de absoluto vazio, um desconfortável e desconcertante vazio. Afinal passamos a vida acreditando que somos o que nos faz feliz, somos a tristeza que carregamos, somos as lágrimas que derramamos as perdas e os ganhos que tivemos. Somos ensinados que somos a religião que pregamos os livros sagrados que lemos os aprendizados que recebemos nas escolas e os diplomas que penduramos nas paredes, assim como e mais intensamente, somos ensinados que somos o que temos em nossa conta bancária.
Passamos nossa vida acreditando e olhando as coisas de fora para dentro, dando mais valor ao que dizem, do que ao nosso próprio sentir.
Passamos a vida em barulhos horrorosos, ao som de palavras vazias e mentes cheias. Corações angustiados e mãos descartáveis, já que não são estendidas para ajudar um irmão sequer na caminhada.
Ao passarmos o primeiro impacto da descoberta de quem somos e percebermos que, não somos nada daquilo que pensávamos nada daquilo que os outros nos falavam, nada daquilo que o espelho, mesmo o de mais puro cristal nos mostra, nos sentimos abençoados por percebermos que somos as qualidades do Grande Mistério! Pura e simplesmente.
Não somos a tristeza nem a culpa, muito menos a dor ou a desilusão. Não somos a alegria nem as lágrimas, não somos nada que possa ser explicado em palavras. Somos a mais pura luz e não sombras como sempre nos fizeram crer. E, por crermos sermos sombras, nos afastamos daquilo de mais sagrado que temos e somos: O AMOR DIVINO!
Não, isso não é religioso. Isso é descoberta do Grande Mistério na sua mais profunda e pura essência.
E somente no silêncio conseguimos encontrar isso.
Enquanto nos cremos sombras e cremos ainda mais, que somos castigados por não sermos a luz que buscamos, vamos criando véus que nos distanciam da verdade.
Não creio que somos criados por essa força misteriosa para que sejamos o tronco, o algoz e/ou a vítima. Não creio que somos, ainda que estejamos por estarmos vendados, de todo o mal que é pregado ao mundo. Se realmente cremos que somos filhos dessa Força, precisamos sair dessa caverna escura e úmida, para a luz que pode queimar um pouco nossa retina, nossa pele e nossas vãs filosofias, mas aos poucos, conforme vamos nos acostumando e nos entregando a essa Luz Maior, nos damos conta que somos todos, filhos de uma mesma célula, criados a partir de uma mesma semente e mesmo que demore o que pensamos ser uma eternidade, todos nós nos daremos conta da luz que emana a partir de nossos corações, da nossa célula matriz e que, portanto, somos todos frutos de uma mesma árvore.
Isso não é encontrado ou ensinado em templos de ouro e prata, nem em templos onde a voz dos homens é mais ouvida do que o silêncio dos anjos. Isso não é ouvido em bares onde o álcool comanda as festas e a falsa alegria dos que caminham anestesiados nem mesmo em lares onde o abraço e o aconchego não são parte da refeição. Sim, a alma necessita ser alimentada!
Eu falo de um Mistério que canta pelos bicos de seus filhos, que anunciam o amanhecer. Eu falo de um Mistério que está nas plantas que colhemos da terra e nos nutrem o corpo. Eu falo de um Mistério que se apresenta todos os dias, quando anoitece e nos presenteia com o descanso de nossos corpos e com estrelas que cintilam na imensidão e, também nos dá o amanhecer para que possamos despertar, mais do que nossos corpos, nos possibilita o despertar da consciência!
Eu falo de um Mistério que se manifesta nas águas que batem nas pedras e nas que escorrem pelas encostas, matando a sede dos caminhantes. Um Mistério que pia alto no céu e nos ensina a olhar de fora e do alto nossas preocupações e assim, encontrarmos as soluções que necessitamos.
Eu falo de um Mistério que dança com suas asas entre uma flor e outra, colhendo o néctar da vida, beijando suavemente as pétalas que lhe serve de alimento, em forma de gratidão!
Eu falo de um Mistério que firma os passos sobre a terra e nos dá segurança no caminhar. 
Eu falo em um Mistério de esperança que se renova todos os dias, em todos os corações, para que todos possam de alguma forma, encontrar a paz tão desejada e tão esperada, mas que mesmo sem perceber, nos afastamos, para vivermos sob o julgo de pretensos deuses da sabedoria e da religião, que ao invés de nos religar nos desliga de nós mesmos e conseqüentemente, do Todo!
Ao contrário do que muitos pensam, eu não sou religiosa, pois não sigo nenhum livro, nenhum ensinamento que vêm pelo homem. Sou filha das estrelas, tenho em mim o pó da criação do universo, tenho em mim o DNA das estrelas e creio nessa força. Sou feita à imagem e semelhança, portanto sou uma das qualidades desse Grande Mistério aqui nesse mundo e sim, essa qualidade apesar de estar em mim, não é minha. É fruto que mata a fome dos meus irmãos e a semente que semearei na terra. Esse é meu contrato sagrado, que após ser cumprido encerrará minha jornada.
Eu falo de um Grande Mistério que se manifesta em toda plenitude de sua criação, em todo seu amor a todo instante e, como sempre digo, basta estar atento, basta estar presente em nosso presente, pois Ele se mostra e se manifesta a todo instante!
Permita-se ser esse Vazio absoluto e descubra-se em plenitude!
Permita-se saciar sua sede, com o néctar da vida!

SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO!


(Rose Kareemi Ponce) 

A bondade

   
   

   A bondade é uma generosidade de espírito. Ele vem à tona quando damos de nós mesmos e do nosso tempo sendo úteis aos outros, sem esperar nada em troca. Ao mostrar bondade para fazer o melhor de si mesmo, há um “efeito colateral” de clareamento da situações, colocando o que antes parecia dividido – bom e mau, a escolha que poderia ser feita – no mesmo aspecto da Verdade.
   Quando somos o que a nossa essência é, não há mais divisões e somos/estamos bons!
   Preste atenção aos efeitos que seu comportamento tem sobre os outros e observe seus próprios sentimentos, em associação com as suas reações. Pense sobre como você se sente quando alguém mostra bondade. O que você dá, volta para você a mais. Quando você é gentil e bondoso – e parece que não há como fazer distinção entre uma coisa e outra – você não só obtém um reembolso imediato em termos de uma sensação de bem estar, como também receberá a bondade dos outros, e pode acontecer disso ser completamente inesperado e não relacionado ao ato a que você deu início.
   É tão fácil encontrar maneiras de ser bondoso com os outros e mesmo assim, algumas pessoas ficam protelando e esperando que uma possibilidade de ato heroico se apresente para que ela aja; enquanto isso, se perde oportunidades de dizer algo que encoraje o outro quando se sente, instintivamente, que alguém precisa ouvir; oferecer ajuda sem ser solicitado; sorrir indicando confiança; engolir sua crítica; ouvir sem julgamento; deixar de ver os erros de uma situação e ajudar o outro a focar na solução; fazer pequenos sacrifícios para alguém em necessidade…
   A grande regra de ouro que aplico na minha própria vida é fazer aos outros o que gostaria que fizessem para mim, e eu faço isso a mim mesmo como faria outros. A última parte é tão importante quanto a primeira. Não é bom ser sempre bondoso com os outros e esquecer-se de ser você. Você vai perder força e sentir-se menos capazes de mostrar bondade para com os outros, se não reconstituir a sua própria mente, corpo e energia em uma base regular de auxílio a si próprio.
   Ser gentil com você mesmo significa obter suas necessidades; ser gentil com você mesmo é diminuir as críticas e evitar julgamentos quando você sente que não está executando o seu melhor; perdoe a situação na qual está diretamente envolvido quando surgir a necessidade, em vez de bater em si mesmo!
   Quando você adquirir o hábito de tratar-se com carinho, será muito mais fácil estender o sentimento às outras individualizações.


   Não há nada que precise ficar no escuro… Seja Luz!

   (Artigo: Ale Barello)

Celebração do Ostara


   

A Terra Desperta


Por volta de 21 de março no hemisfério Norte & por volta de 21 de setembro no hemisfério Sul
Ostara é o primeiro dia da Primavera. É o momento do ano em que o Sol está diretamente acima do Equador, fazendo com que noite e dia tenham igual duração. Nesse dia, escuridão e luz são precisamente iguais; então, esse Sabbat traz os sentimentos de equilíbrio e interação. Desse dia em diante o dia dominará a noite, ou seja, os dias serão maiores que as noites e a Terra explodirá com vida.
Ostara é celebrado no hemisfério Norte por volta de 21 de março e no hemisfério Sul por volta de 21 de setembro. Este é o tempo em que as sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da Natureza, e isso indica também que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade entre homem e mulher.
Segundo as crenças da Bruxaria, em Ostara o Deus (Sol) cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. Ele está crescendo novamente. Com a vitalidade crescente dele vem o calor da Primavera e o futuro plantio das futuras colheitas. A Deusa não é tida mais como a Mãe nutridora, mas como uma bonita Virgem da Primavera. Assim como em relação à Natureza esse é o momento de plantar, essa também é a hora de cultivarmos nossas “sementes” (metas e objetivos). É o período de celebrar as mudanças de nosso corpo, pois nessa estação do ano ficamos mais ativos dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
Nesse dia, os Pagãos na Europa acendem Fogueiras nos cumes de montanhas, pois acreditavam que o brilho do fogo será capaz de tornar a terra frutífera e manter suas casas em segurança. O fogo aceso também simbolizava iluminar os caminhos para que o Sol possa retornar à Terra.
A Deusa reverenciada nesse dia é Eostre (observe a semelhança do nome Eostre com Easter = Páscoa, em inglês), e o Sabbat do Equinócio da Primavera ganhou o nome de Ostara em sua homenagem. O Cristianismo absorveu muito dos costumes e folclores Pagãos de Ostara, pois no hemisfério Norte e atual data pascal ocorre próximo à data de Ostara.
Eostre, que significa “a Deusa da Aurora”, é uma Deusa anglo-saxã da Primavera, da ressurreição e do renascimento. Está associada à fertilidade e aos grãos, e oferendas de pão e bolo são feitas nessa época a Ela.
A primeira e mais preservada Tradição Pagã de Ostara é a pintura e decoração dos ovos. Se realmente analisarmos com cautela, por que os Cristãos têm o costume de se presentearem com ovos na Páscoa?

A resposta é simples, não acham?
O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o símbolo de toda a criação. Ao decora-los, estamos carregando-os como objetos mágicos, de acordo com as cores que utilizarmos. É uma Tradição também esconder os ovos, e achá-los simboliza que a pessoa alcançará suas metas. Outro simbolismo é o coelho da Páscoa. Muitos nem sequer percebem que o coelho é um dos maiores símbolos de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período de 28 dias para gestarem e darem à luz os filhotes, e 18 dia é o ciclo de uma lunação.
Além disso, a lenda do coelho da Páscoa tem uma estreita relação com a referente à Deusa Eostre, na qual um gentil coelhinho pedia favores a Deusa e em troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles. Segundo a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e ficou tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse partilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho começou a viajar por todo o mundo na época do Equinócio da Primavera, presenteando a todos com seus ovos decorados.
Os símbolos desse Sabbat são as flores e os ovos coloridos. Esses ovos enfeitam o Altar e depois são colocados aos pés das árvores ou em vasos com plantas.E finalmente enterrados para que o ciclo se faça.
Nesse dia, os bruxos europeus vão até o campo para colher flores e as levam para casa, pois acreditam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera são mágicas e, através delas, são capazes de conectarem a energia de toda a Natureza. Essas flores devem ficar secas e com elas fazer ornamentos para enfeitar as casas, até Ostara do ano seguinte, em que são trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
Ostara é o tempo da renovação, o momento ideal de passear por jardins, parques, bosques, florestas e outros lugares verdes, fazendo do passeio um verdadeiro ritual, uma celebração da Natureza e da vida.
Correspondência de Ostara
Cores: verde, dourado,amarelo, branco.
Nomes Alternativos; Equinócio da Primavera, Easter, Dia da Senhora do Renascimento. Dia da vida, Dia do amor da Grande Mãe.
Deuses: Deuses jovens e da fertilidade e a Deusa, no seu aspecto de Virgem Primavera.
Ervas: tanchagem, lavanda, manjerona, alecrim, lilás, violetas, limão, bálsamo, madressilva, musgo de carvalho, rosas, sabugueiro, salgueiro, açafrão, narciso, junquilho, tulipa, cravos, verbena.
Pedras: quartzo branco, quartzo rosa, ágata, lápis-lazúli, amazonita, citrino.
Comidas e Bebidas Sagradas do Sabbat: Bolos, biscoitos cremes e leite, pães,arroz com verduras, saladas diversas de raízes e folhas verdes, bolos de mel, vinho, ponche, leite e iogurte.

Atividades:
• Caminhar pelo campo para colher flores. Enfeitar toda a casa com elas.
• Celebrar a Natureza fazendo uma oferenda aos elementais, agradecendo pela beleza proporcionada pela Primavera.
• Plantar uma árvore ou flores.
• Fazer um jardim.
• Colorir ovos e enfeitá-los com símbolos de fertilidade.
• Levar um buquê de flores a uma nascente em homenagem ao Espírito da Primavera.

                             (Graça Azevedo-Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama)



quarta-feira, 23 de julho de 2014

JULHO MÊS DEDICADO A MINHA DEUSA INTERIOR )O(


Holda (Holde,Hulda,Holle,Hulle, Perchta/Pertcha) 


  É a deusa associada ao inverno, neve, fiação e rocas de tecer entre outras coisas e lendas e contos têm sobrevivido na Alemanha, Noruega e Dinamarca. 
  O nome Holda significa "the kind one" e no Gótico e Antigo Nórdico hollr graciosa e leal.
A neve é um dos seus dons. Visita as casas para recompensar ou punir. 
É uma deidade germânica que governa a morte e a imortalidade.  
  Com Wottan durante a "Cavalgada Selvagem recolhe as almas e busca as coisas ruins da terra. Também limpa os campos para novos plantios. 



  No folclore da Alemanha, Holda é mais proeminente como padroeira das solteiras. 
Pode premiar uma solteira diligente ao terminar um trabalho para ela durante a noite. A mulher preguiçosa é punida se queimar a roca ou estragar o linho ou lã.
  É vista como uma bruxa também. Na Idade Média, o Cristianismo a transformou em uma caçadora malvada que levava as almas das crianças que morreram sem batismo. 
Documentos pós-cristãos parecem fazer um esforço especial para demonizar a "graciosa e leal". 


  Na mitologia nórdica ou germânica, Frau Holda é considerada a senhora das bruxas. Os antigos germânicos consagravam à Holda o dia que no calendário gregoriano corresponde a 10 de julho.
É um símbolo de virtude e trabalho duro. Holda é talvez a única deusa teutônica cujo culto sobreviveu até hoje. 


  Ela é vista como uma mulher bonita com longos cabelos brancos, mas para os preguiçosos e crueis, ela aparece como uma velha enrugada. 
Às vezes é vista como uma mulher com duas faces; uma jovem e bonita, outra velha e severa. 

  É protetora da família e patrona da dona de casa e mãe. Há muitos contos antigos (pré-Irmãos Grimm) onde Holda trouxe recompensa ao trabalhador e virtuoso, fertilidade aos campos e animais e proteção às mulheres e crianças
e não como uma bruxa má, como retratado pela igreja. 
Ela é uma deusa nobre e graciosa digna de ser cultuada hoje como era pelos antigos teutões.






sexta-feira, 6 de junho de 2014

QUANDO QUALQUER RELAÇÃO É UM CAMINHO PARA O AMOR

É raro encontrar alguém que não queira se relacionar bem. Ter uma pessoa ao lado que traga sensação de segurança, apoio, carinho, prazer. Alguém que você admire… e que admire você. E ao mesmo tempo permitindo que o outro seja como ele é, com seus defeitos, dificuldades, esquisitices, assim como você espera ser aceito como é. Mas o que se vê nas relações afetivas é cada vez menos tolerância, e cada vez mais cobrança. Um jogo onde um tenta mudar o outro. Entram elementos de chantagem, manipulação, vitimismo, agressividade…
Um parceiro se sente no direito de querer mudar o outro, porque vê nele coisas que não entende e não aceita. Na fantasia dele, a atitude do outro é “contra ele”! E o outro também quer mudar você. Como é um jogo, às vezes um assume a postura do “coitado” e não abre a boca. Faz tudo o que é falado, tentando agradar. E o outro assume a postura do inquisidor, da pessoa que sabe o que é o correto, e tenta impor sua vontade a ferro e fogo. Essa brincadeira, que pode ser extremamente dolorosa e até violenta, não tem fim. Até que um dos dois, como uma criança emburrada, resolve “pegar a sua bola” e ir embora. Sim! Eu comparo este tipo de situação a uma brincadeira de crianças, porque na raiz do problema, estão emoções infantis mal resolvidas. Eu quero isso! Não, eu quero isso! Você não tem direito! Eu cheguei primeiro! Mas eu mereço! Então, se você fizer isso, eu faço aquilo… E por aí vai…
A única questão é que, quando a relação chegou num nível desses, todos são feridos. Uma “criança emburrada”, na fase adulta, pode fazer coisas extremamente duras, cruéis, violentas. Não há vencedores, e muitas vezes, os filhos da relação “aprendem” que uma relação é uma competição insana entre homem e mulher. Mesmo que não haja brigas aparentes, eles sentem a falta de harmonia do casal. E depois que crescem, repetem a mesma história, pois a mente humana reproduz e atrai os modelos gravados dentro de si. Sendo vítima ou agressor, ou as vezes se revezando nos papéis, o jogo é o mesmo: o jogo da raiva, da mágoa e incompreensão entre o masculino e o feminino.
Uma história de maldades e dor
Talvez você não tenha consciência, mas o seu passado familiar é repleto de maldades e dores que ocorreram nas relações entre homens e mulheres. Traições, agressões, submissões, jogos de sedução, famílias paralelas, filhos abandonados, abortos provocados, noivas e namoradas deixadas para trás, chantagens, golpes do baú, sequestros, casamentos sem amor, mentiras, segredos, agressões sexuais… É lógico que também existiram boas relações e amor…
Mas o que desejo chamar a atenção é que, se na sua vida existe dificuldade de ter uma relação construtiva, livre, harmoniosa, que lhe dê prazer e alegria, é simplesmente porque talvez uma parte de você ainda esteja presa, inconscientemente, a uma programação do passado, que atrai o jogo do sofrimento. Pela constelação familiar sistêmica, descobrimos que esta programação vem de muitas e muitas gerações. É comum uma pessoa olhar para os pais, e ver que eles não tinham uma relação tão ruim. Porém, a questão é que talvez a competição e intolerância na relação estavam embutidas, como um vírus no sistema que não se manifesta totalmente. E aí, na sua vida, este vírus eclode, vem com tudo, trazendo situações problemáticas e difíceis.
A solução? Olhe para si. Perceba quais são os reais sentimentos que você tem em relação ao sexo oposto. Tanto faz se você é homem ou mulher, veja como você vê o “homem dentro de si”. E como você vê “a mulher dentro de si”. Também não importa se você é heterossexual ou homossexual, porque o problema com o masculino e o feminino interno irá se manifestar na sua relação afetiva. O que você espera de um parceiro, de uma parceira? Você confia a ponto de entregar o seu corpo, a sua segurança, o seu espírito àquele ou àquela que você ama? Você está pronto para servir, apoiar e amar incondicionalmente o outro? E como está a sua autoestima? O quanto você está delegando a outra pessoa o dever de fazê-lo feliz, seguro, acariciado… isso porque você não se banca, e se acha infeliz, inseguro e mal amado?
Fato é que as relações afetivas só entram em crises profundas porque não olhamos para nossas emoções dolorosas, que são herdadas da nossa infância, e também dos nossos pais e do nosso sistema familiar, e exatamente por isso – já que emoção é energia pura, atraímos parceiros que irão fazer com que estas emoções venham à tona. Para que? Para serem curadas… Em resumo, um parceiro, qualquer que seja, surge em nossa vida para desenvolvermos a nossa capacidade de cura, compaixão e amor. Em primeiro lugar, por si. E quase ao mesmo tempo, pelo outro.
Relações de prazer e amor incondicional
Tenho visto pessoas realizarem corajosamente este caminho de autoinvestigação. Pessoas que assumem a responsabilidade plena pela própria cura, e portanto, pela própria felicidade. Após passarem por situações repetidas de problemas nas relações, começam a entender, pela dor, que deve ter alguma coisa dentro de si atraindo as más relações. E o mais bonito é ver que, subitamente, estas pessoas aparecem com um rosto brilhando, olhos alegres. “Está amando”, eu penso. E confirmo logo depois, na fala delas.
Porém, é um amor maduro. Imagine você que, ao tomar posse da própria vida, percebe que o medo, a insegurança, a dúvida, o conflito, estavam dentro de si, e aos poucos, vai desativando estes mecanismos que detonam qualquer envolvimento sadio. Imagine você amando e indo além destas emoções. Veja bem: não é uma negação das emoções, mas um “ir além”. Em posse desta maturidade emocional, quando o parceiro apresenta medo, insegurança, vontade de brigar, você sorri… e acolhe. Não vê como pessoal. Porque já criou amizade com suas emoções doloridas. E como uma mãe acolhedora, pode receber em seus braços  o amado, que temporariamente se descontrolou com suas emoções. E lógico, pela lei da atração, o seu parceiro, que sempre está num nível igual ao seu, também estará pronto para amparar você, em outras situações. Não há necessidade de perfeição. De fingimentos. A relação é transparente, honesta e livre. Cada um tem a própria vida. Você se mostra extremamente forte, exatamente porque não recusa a sua fragilidade. Sabe que o ser humano possui altos e baixos, e assim, respeita os altos e baixos do outro. E agradece profundamente os momentos em que pode verdadeiramente apoiar seu amado, e ao mesmo tempo, agradece profundamente ser apoiado quando suas energias estão baixas. Esse é o amor puro, que irá fluir na sua relação afetiva. É um caminho totalmente possível. É um caminho para você despertar para o amor incondicional que existe dentro de si. Esteja consciente: cada relação que você teve e tem, é um passo nesta jornada. Agradeça. Aprenda a lição, e dê mais um passo rumo ao amor. O amor que liberta.
Alex Possato - O MUNDO DE GAYA

domingo, 25 de maio de 2014

Ao Deus Antigo


Ao Deus Antigo
O Sagrado Cornudo, que segura o cajado,
Ajoelhado com o seu manto, o Ancião.
Mexe com um toco de madeira
A fogueira que cresce na escuridão.
O Velho Sábio,
Que atravessou o rio, assim o Mundo Frio conheceu;
E a chama que arde no meu peito,
Com os olhos fechados e a mão empunhada acendeu.
Ele subiu às altas montanhas,
E no chão, com a terra, desenhou.
Moveu as pedras de lugar,
Com seus olhos vermelhos, as aves com o silêncio chamou.
Na margem do rio me mostrou o vento e a chuva.
Me ensinou a pescar.
Que atrás das árvores, a noite esperou cair.
Me ensinou a caçar.
O Sol poente,
A fumaça crescente.
A Escura Noite,
O vento e o açoite.
Ancião que abre o Livro das Sombras,
Me mostra o Copo e a Faca.
Me guia pelo Círculo,
E como filho me abraça.
Velho da Roda Escura,
O Senhor Cornudo -
O grito das profundezas,
A sombra, assim, de tudo.
Corri por entre as árvores,
Deito os olhos sob a Escuridão.
Ele estava ao meu lado.
Até que tombo na terra, então.
Jaz no sangue da minha face
O cansaço que se faz presente.
O Sol arde nas minhas costas -
Assim o Deus onipotente.
Ouço o casco por entre as folhas.
Eu, no silêncio, parado.
Ele chega e toca no meu peito,
com seu Cajado abençoado.
Olhei e não o vi -
E uma lágrima resvalou.
A ti, Deus Cornudo.
A Sombra do que minguou.
Acordo. E tu, com um toco de madeira,
mexendo na fogueira, atiçando o calor.
O Gamo já não mais corre,
E tu, passa a bater no tambor.

domingo, 11 de maio de 2014

MÃE – DESNECESSÁRIA / O MUNDO DE GAYA



A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 

Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar vôos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.” (Dalai Lama)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

terça-feira, 6 de maio de 2014


Minha foto
Salvador, Nordeste, Brazil
Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!