domingo, 7 de outubro de 2007

Templo Tenda de Diana - "um ano e um dia"

Hoje esta fazendo “um ano e um dia” que iniciamos o nosso Coven - Templo Tenda de Diana - 08/10/06 Parque da Cidade. Éramos: Fabiano, Paulo, Dilean, Jéssica, Herika, Dalila,... Mais alguns amigos muito especiais que foram surgindo durante a nossa caminhada: Déo Medeiros, Vânia , Thiago, Nara, Dany, Sandro...!!!
Concluímos essa primeira etapa..., depois de muitas lutas nunca desistimos de Celebrar o nosso Deus e a nossa Grande Mãe!!!
Foi realmente uma Magia chegarmos ate aqui, tivemos muitos obstáculos, enfrentamos e aprendemos muito com tudo isso, mas ainda falta muito... não alcançamos nossos objetivos, a jornada foi válida, porem, temos que nos dedicarmos muito mais...!!!
Beltane esta chegando, vamos Celebrar a união do Deus com a Deusa... E assim daremos inicio a mais Um Ano e Um Dia de muita luta na certeza de mais uma vitória. Contaremos também com a nossa amiga Taise - seja bem vinda - nessa nossa nova jornada.
Que o grande círculo branco da paz se feche em torno de nos!!!
“Assim foi, assim é e assim sempre será... para o nosso bem e de todos os envolvidos, cumpram-se às leis!”


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Os Esbás...



Celebramos os Esbás, ou seja, as treze luas cheias ao longo do ano solar. A lua cheia foi venerada durante milênios por grupos de homens e mulheres, reunidos em bosques, montanhas ou clareiras, como a manifestação visível do princípio cósmico feminino, na forma das Deusas lunares.
É importante dizer que o objetivo principal dos Esbás é receber inspiração, sabedoria e discernimento diretamente da Deusa, para realizar rituais de cura e trabalhos mágicos para a prosperidade.

A fase da Lua que todo praticante pagão celebra é o plenilúnio, que é exatamente o primeiro dia da Lua Cheia e quando a Deusa mostra-se no máximo do seu poder.

Embora a Lua Cheia dure sete dias, o ideal é fazer seu ritual no dia da sua entrada, pois nos dias seguintes, ela na verdade começa a minguar. É possível também celebrar o Esbá um dia antes ou um dia depois, caso não seja possível celebrar no seu dia exato.
Essa é a fase de maior intensidade da Lua, em todos os aspectos, tanto para um lado como para o outro, lembre-se a energia é canalizada em você, então de nada adianta fazer um ritual para a cura, se estiver com raiva da doença, o resultado será o inverso do desejado. A intenção é a sua fé em ação.
A palavra Esbá ou Esbat parece derivar do verbo “esbattre”, francês arcaico, que significa "alegrar-se", pois essas celebrações, digamos assim, não são tão solenes como os Sabás, proporcionando além dos trabalhos mágicos, uma atmosfera alegre e mais descontraída.

Há quem prefira celebrar outras fases da Lua, além do plenilúnio. Em muitas tradições são celebradas também a chamada Lua Negra ou Lua Balsâmica, a fase de total escuridão da Lua.

A Lua Negra ou a Lua da Transmutação é a fase ideal para encararmos nossas sombras e desvendar os mistérios do nosso subconsciente, facilitando o acesso ao outro mundo, aos planos sutis e às profundezas da nossa alma.

Quando ocorre a segunda Lua Negra do mês, que corresponde aos três dias que antecede a Lua Nova, ela é chamada de Lua Violeta ou a Lua da Purificação. Fase ideal para meditação e para conexão com as Deusas do Destino, sendo esse um fenômeno raro.

Somente mergulhando na noite escura, o nosso lado sombras, e desvendando-a poderemos nos renovar completamente. Pois é nele que reside o poder de criar, destruir, curar e regenerar todos os nossos ciclos naturais. Este é o verdadeiro equilíbrio da luz e da sombra.

Podemos também, ter durante o mesmo mês, duas Luas Cheias. Quando isso ocorre, a segunda chama-se Lua Azul da Abundância, a famosa Blue Moon, cheia de energia e poder. A Lua Cheia mais próxima dos Grandes Sabás, chama-se: Lua Rosa dos Desejos.

Durante a Lua Cheia, reverenciamos toda a força vital criativa, geradora e sustentadora do universo, manifestada através da Grande Mãe, além de nos religarmos às forças ancestrais da natureza. Que assim seja!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

@_@






Credo das Bruxas


Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água, do Fogo,
do Ar e da Terra e que circunda,
Manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da Natureza,
a passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,
que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas,
no retorno dos grandes Sabbats,
No antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar,
ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando mais uma vez Bruxas a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem,
e treze são os Covens também
Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.
De um século à outro persiste o poder,
Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado,
do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos,
na terra das sombras daquele momento.
O mundo comum não deve saber,
e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos Deuses se faz conhecer,
e a grande Magia ali se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes,
com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dois os pilares,
que protegem e guardam a entrada.
E fazer o que queres será o desafio,
como amar a um amor que a ninguém vá magoar,
Essa única regra seguimos à fio,
para a Magia dos antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das Bruxas e seja:
"sem prejudicar ninguém, faça o que você deseja!"

sábado, 29 de setembro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Hécate )O(

Hécate, a Bela, a ti invoco:
Você, dos caminhos e encruzilhadas,
dos Céus, da Terra
e de todos os mares.

Você, vestida de açafrão,
entre os túmulos,

dançando os ritos de Baco
com as almas dos mortos.

Você, filha de Perses,
amante da desolação,

divertindo-se com cervos e cães,
na noite escura.

Você, Rainha terrível!
Devoradora das bestas!

Inconquistável,
possuída por uma forma inatingível!

Você, caçadora das feras,
soberana Imperatriz universal:

Você, guia dos caminhos das montanhas,
e noiva, e curandeira,

eu suplico, ó donzela,
a sua presença nesses ritos sagrados,

com graça e um coração
eternamente alegre.

Hécate, toda a vida e
todos os frutos da terra são seus,

Tudo foi e é gerado pelo seu útero,
ó Grande mãe de três faces.

Sua é a dança da prosperidade e
Você é nossa fortaleza.

Deusa Hécate eu Te agradeço
por suas bênçãos e pela abundância.

Junte-se à mim,
festeje e divirta-se comigo.

Abençoados Sejamos!
Obrigada Ó Hécate! Mãe da Escuridão,
que clareia nossos caminhos!

)O(






quinta-feira, 27 de setembro de 2007

FESTIVAL DE OSTARA (21-23/09) - EQUINÓCIO DA PRIMAVERA


Este festival também é conhecido como Eostre, em honra à Deusa. Este cerimonial deriva da palavra inglesa "East" (Leste), que é a posição do sol nascente. Muitas bruxas colocam seus altares nesta posição para honrar a Deusa Eostre. No Hemisfério Sul, (21-23) de setembro, é quando o Inverno se despede dando lugar para o florescer de toda a vegetação. Por isso, Ostara é um festival do fogo e da fertilidade, que celebra o retorno triunfal do Sol e da fertilidade da Terra.
É com a primavera que também renascem nossos corações e nossos espíritos vibram em harmonia com as forças da vida.
É quando nossas mentes se tornam um terreno fértil para a sabedoria e nossos ouvidos sensíveis às palavras de alento que se encontram no vento. É quando podemos nos sentir completos e eternos.
Este é um dia especial para se honrar a juventude, a alegria de viver e a música. Na terra a renovação se faz, envolvendo-nos de vida e esperança.
É tempo de plantar e celebrar os primeiros vestígios da fertilidade da Terra e do renascimento do Sol. É época de cantar e dançar em torno das fogueiras, ornadas com grinaldas de flores na cabeça, comunhando com a terra e a primavera. É tempo de honrarmos a Deusa Eostre!
O Templo Tenda de Diana Celebrou Ostara no dia 22/09 [sab.].
Fizeram parte da celebração: Fabiano Andrade (Sacerdote); Lea Costa (Sacerdotisa); Jéssica Faleta, Naraiana Teles e Taise (Donzelas); Paulo Santana, Déo Medeiros e Vânia Teles (Guardiões); contamos também com a presença de muitos convidados...!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Ostara é um Sabat de equilíbrio e reflexão... Primeiro dia da Primavera!!!!


A Deusa envolve a Terra com fertilidade, trazendo prosperidade a todos os cantos, o Deus está pronto para conquistar a vitória sobre as trevas, trazendo novamente a Luz para o mundo e para nossas vidas. Hora de novos começos é quando “plantamos” nossos desejos para colhê-los no futuro.
ACONTECEU QUE DIANA SENTIA FALTA
DA LUZ DO MUNDO E DE SEUS MUITOS FILHOS.
ELA PARTIU DO REINO OCULTO EM SEGREDO,
DEIXANDO O SR. NEGRO COM SUA SOLIDÃO.

NO REINO OCULTO DAS SOMBRAS,
DIANA TERIA O FILHO DO GRANDE SENHOR NEGRO.
E OS SENHORES DOS QUATRO CANTOS
VINERAM CONTEPLAR O DEUS RECÉM-NASCIDO.
DEPOIS, ELES CONTARAM A DIANDA
SOBRE A ANGÚSTIA DO POVO
QUE VIVIAN NO MUNDO E COMO SOFRIAM
NO FRIO E NA ESCURIDÃO.
ENTÃO, DIANA SUPLICOU AOS SENHORES
QUE LEVASSEM SEU FILHO PARA O MUNDO
E ASSIM O POVO SE ALEGROU,
POIS O DEUS SOL TINHA VOLTADO.

E ACONTECEU QUE DIANA SENTIA FALTA
DA LUZ DO MUNDO E DE SEUS MUITOS FILHOS.
ENTÃO, ELA VIAJOU PARA O MUNDO
E FOI RECEBIDA COM GRANDES FESTAS.

DEPOIS, DIANA VIU O ESPLENDOR DO NOVO DEUS
A CRUSAR OS CÉUS E O DESEJOU.
MAS TODA A NOITE ELA VOLTAVA PARA O REINO OCULTO.
E NÃO PODIA VER A BELEZA DA DEUSA NO CÉU NOTUNO.

ASSIM, UMA MANHÃ A DEUSA SE LEVANTOU
LOGO QUE DEUS APARECEU,
VINDO DO REINO OCULTO E SE BANHOU NUA
NO SAGRADO LAGO DE NEMI.
ENTAO OS SENHORES DOS QUATRO CANTOS
APARECEU A ELE E DISSERAM:
“VEJA Q DOCE BELEZA TEM A DEUSA DA TERRA”
ELE OLHOU PARA ELA
E FOI ATINGIDO DE TAL MODO POR SUA BELEZA,
Q DESCEU A TERRA NA FORMA DE UM GRANDE GAMO.

“VIM BRINCA PERTO DO SEU BANHO”, ELE FALOU.
MAIS DIANA OLHOU FIXO PARA O GAMO E DISSE:
“VOCÊ NÃO É UM GAMO, MAS UM DEUS!”
ELE RESP: “EU SOU FAUNUS, DEUS DA FLORESTA.
MAS QUANDO ME LEVANTO NO MUNDO,
TAMBÉM TOCO O CÉU
E SOU LUPERCUS O SOL,
QUE EXPULSA O LOBO DA NOITE.
MAS ALEM DE TUDO ISSO,
SOU DIANO, O PRIMEIRO DEUS NASCIDO!”

DIANA SORRIU E SAIU DA ÁGUA COM TODA SUA BELEZA
ENTÃO DISSE: “EU SOU FANA, DEUSA DA FLORESTA,
MAS DIANTE DE VOCÊ,
SOU JANA DEUSA DA LUA.
MAS ALEM DE TUDO ISSO,
SOU DIANA, A PRIMEIRA DEUSA NASCIDA!”

DIANO TOMOU-A PELA MÃO
E JUNTOS PASSEARAM PELOS CAMPOS E FLORESTAS,
NARRANDO SEUS CANTOS DE ANTIGOS MÍSTERIOS.
ELES SE AMARAM E FORAM UM
E JUNTOS REINARAM SOBRE O MUNDO.
MESMO APAIXONADA,
DIANA SABIA QUE O DEUS LOGO PASSARIA
PARA O REINO OCULTO E A MORTE VIRIA AO MUNDO.
ENTÃO ELA DEVERIA DESCER E ABRAÇAR
O SR. NEGRO E DAR À LUZ O FRUTO DE SUA UNIÃO.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Meu Anjo - Chico Xavier


Posso ver-te, doce luz da minha existência
Sentir teu perfume inebriante.
Escutar o palpitar do teu coração.
Enxugar tuas lágrimas que teimam em correr, dando um brilho tão especial ao teu olhar, que me busca , mas não me vê.
Busca enxergar-me com tua alma e nas coisas à tua volta, aí me verás.
Na luta do dia a dia, eu te acompanho e te dou força, amparo e proteção, só tu não me vês...
Nas tuas noites mal dormidas, eu te acalento e embalo, só tu não me ouves...
Busca a mim em todos os momentos e a ti eu sempre torno, com muito amor e carinho senão, por que seria eu um Anjo Guardião?

Cravos da índia



ORAÇÃO A DIANA )O(


QUE HOJE HAJA PAZ DENTRO DE MIM,
QUE EU POSSA CONFIAR NO PODER MAIS ALTO QUE É DIANA,

POIS ESTOU EXATAMENTE ONDE DEVO ESTAR.

QUE SEJA FEITA A VONTADE DE DIANA NOSSA MÃE,

QUE EU NÃO ESQUEÇA DAS POSSIBILIDADES INFINITAS QUE NASCEM DA FÉ,

QUE EU POSSA USAR ESTAS BENÇÃOS, QUE ME SÃO DADAS.

QUE EU POSSA ME SENTIR SATISFEITA SABENDO QUE EU SOU FILHA DE DIANA,

E PERMITA-ME SENHORA QUE SUA PRESENÇA SE ESTABELEÇA EM MEUS GESTOS,

E DÊ À MINHA ALMA A LIBERDADE PARA CANTAR E DANÇAR E SE AQUECER NA TUA LUZ,

QUE ESTÁ AQUI PARA TODOS NOS.


“ASSIM FOI, ASSIM É E ASSIM SEMPRE SERA... PARA O NOSSO BEM E DE TODOS OS ENVOLTIDOS... CUMPRAM-SE AS LEIS.”

ABENÇÕADA SEJA!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

)O(

Crônica de Amor



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então?
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine
ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém... Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!

)O(




Magia...!!! *_*

"Para que a magia efetivamente aconteça, três fatores devem estar presentes: a necessidade, a emoção e o conhecimento."

Antes de tudo, é necessário lembrar que a boa Bruxaria, sobretudo em relação à magia amorosa, não ensina a escravizar ninguém e nem impor a sua vontade às pessoas. A paixão pode ser provocada, NUNCA imposta. A Bruxaria respeita as Leis da Natureza, ensinando-nos a viver em harmonia com elas. O grande segredo é despertar o amor dentro de você, pois ele contagia, e seu perfume embriaga a quem estiver por perto...

)O(


"Terra, meu corpo..."

Nos campos, nas florestas, nas montanhas, no nosso corpo...
Sentimos a força da Mãe Terra. Nela reside a força que nos nutre e alimenta para a vida. A terra possui tudo que o homem precisa para viver e é neste ensinamento, muito simples, que os Xamãs descobriram onde residem suas riquezas... é na terra, é no nosso corpo, Templo Sagrado, lugar onde reside também o nosso ser superior, nossa consciência do cosmo. A terra é solicitada nos rituais onde é necessário buscar a força da vida, da encarnação. O homem vive, muitas vezes, fugindo de seus fantasmas e dos seus abismos e por isso não consegue viver plenamente sua vida.
Os Xamãs, nos processos de cura, buscam a ajuda da terra para curar aquele ser "doente", sem vida, apático, sem estímulos para viver ou simplesmente alheio ao mundo que o cerca. O Xamanismo busca essencialmente o encontro do homem com o seu propósito na vida e assim o despertar para algo além do mundo material. Os elementais da terra são os Gnomos.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

"Água, meu sangue..."

Nos mares, nos rios, nas corredeiras, nas cachoeiras, nas nossas veias...
Correm fluídos de vida e de força. A Água é a Senhora das emoções. Através dela todo nosso corpo libera os medos, as tristezas e as alegrias. Ela é responsável por purificar os corpos e é também o sêmen do homem quando cai sobre a terra fertilizando-a. A água é a força escorrendo pela terra... e por nossos corpos. Sem ela não sobreviveremos, sem ela não teremos vida.
Os estudos esotéricos identificam um Ser que habita as águas e promove suas bênçãos para o Universo. Os elementais da água são as Ondinas.
Os Xamãs utilizam a água em rituais de purificação e renovação do ser interior. Os lugares mais adequados são os fluxos naturais de água, pois guardam a força viva da natureza em si.

"Fogo, meu espírito..."

No Sol, nas estrelas, nas fogueiras ou nas brasas, no nosso coração...
Sentimos a luz da vida. O fogo é o elemento das transmutações, das transformações. Sua força luminosa indica o caminho que deve ser seguido por aquele que conhece os ensinamentos do Universo. O fogo é a chama que, acesa dentro de nós, faz brilhar nossa aura e nossos olhos, revelando a força de nosso espírito. Ele conduz-nos à sabedoria interior de cada um.
Os Xamãs pedem ajuda ao Avô Fogo, como é chamado pelos índios, quando é hora de trabalhar as mudanças. O fogo auxilia no processo de limpeza também, o velho cedendo lugar ao novo. A Sauna Sagrada é um dos lugares usados, pelos Xamãs, nos processos de cura pelo fogo. Os elementais do fogo são as Salamandras.

"Ar, meu sopro..."


Nos ventos, nas brisas, na nossa respiração...
Sentimos o sopro de vida vindo do Universo. O ar é um fio condutor que nos une ao Grande Pai e a Grande Mãe. Ao nascer, nós iniciamos este ritual da respiração: inspirar e expirar, onde a vida e a morte se encontram continuamente, ensinando-nos a lição mais importante no ato de viver que é compreender a própria morte como parte inseparável da vida.
Os Xamãs pedem ajuda ao ar, quando é preciso reaprender a respirar, a viver. O ar auxilia o curador quando alguém precisa muito se dar conta da sua vida (encarnação) e da sua morte (transmutação), do inspirar (ganhar vida) e do expirar (doar vida). Os elementais do ar são os Silfos.

Arruda

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Isso é ser Bruxa(o)...!!!!!


Muitas pessoas carregam dentro de si a vontade de ser Bruxos, a vontade de dedicar-se a Bruxaria, sente como se algo as chamassem, além de se identificarem com a força da natureza, como se a vontade fosse maior que ela.
É bem assim que o dom chega até as pessoas. Ele começa a se manifestar naturalmente, sem que nos percebamos, quando menos esperamos já somos seguidores da Grande Mãe.
É como se a Deusa sussurrasse em nossos ouvidos que é hora de acordar e viver não só no plano material, mas também no plano espiritual, que esta diretamente em nossa vida.
A partir daí, nossa vida toma um rumo diferente, ela passa a mudar, para algumas pessoas a mudança chega a ser completa, para outras que já tem uma espécie de afeição com o próximo e com a natureza, ela muda de modo a ficar mais sensata a encarar a vida com outros olhos, enxerga coisas que a maioria das pessoas não vê.
Quando nós despertamos, passamos a dar o real valor a coisas que até o momento nós não notávamos.
Ao passar por um jardim e ver como o orvalho cai suavemente da pétala delicada de uma flor, abrimos um imenso sorriso, vemos nela a alegria ,o amor se manifestando, vemos alem de uma simples flor, coisa que as pessoas hoje em dia não notam, não dão importância de quanto a natureza é bela e o quanto nós seres humanos temos que lutar para que a natureza não se abale, para defendermos ela, pois nós viemos da natureza e se não zelarmos por ela, será o fim do planeta ou estaremos contribuindo para que ele se acabe.Temos que encaramos o mundo com amor e todos que os habitam.

Isso é ser Bruxa.
É interagir com a natureza, entender a natureza das coisas, tratarmos todas as coisas do mundo como se fôssemos nós mesmos, devemos fazer pelos outros, o que gostaríamos que fizessem por nós, nunca desejando algo a algum ser, seja ele do mundo animal, vegetal,... que não gostaríamos que acontecessem a nós.



sexta-feira, 31 de agosto de 2007

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sacerdócio


Existem muitos sacerdotes que não possuem o preparo ideal para a função que exercem e muitos bruxos que já poderiam ser sacerdotes. Há muita confusão ainda em cima do tema... Alguns têm em sua concepção que só cabe a essa categoria aqueles que possuem o “controle do controle”, ou seja, a caixa de pandora e o poder de domínio sobre os quatro elementos. Outros acham que ler um pouco mais de livros e frequentar todos os rituais é denominado sacerdote. Aprendi a nunca ficar nos extremos, pois o equilíbrio é sempre a melhor opção. Há alguns anos atrás, pensava que a palavra sacerdócio estava ligada ao tempo em que você pratica a magia, assim, quanto mais tempo de prática, mais perto você estaria do sacerdócio. O que é uma grande besteira também, pois as pessoas são todas diferentes e cada uma possui seu tempo. Agora uma pergunta polêmica: Será que qualquer bruxo pode se tornar sacerdote??? Não acredito nessa possibilidade. Existem pessoas que não levam o menor jeito para isso e também não possuem essa vontade. Aqueles que acreditam que sacerdócio está ligado ao poder, desistam da função ou se atualizem, pois esse cargo pode ser relacionado a espiritualidade, pois é ele o responsável pelo desenvolvimento espiritual dos outros membros do Covén. É o Sacerdote, a Sacerdotisa ou ambos que nos mostram os mistérios, ensinam, treinam e preparam para o vencimento dos obstáculos que virão. Eles não fazem a tarefa pela gente, mas dão as ferramentas para que possamos fazer as mesmas. Quem conhece me pessoalmente, sabe bem o quanto estou me esforçando para tornar me uma Sacerdotisa..., pois o Sacerdócio em Magia Tradicional não é fácil, possui muitos obstáculos. Mas estou disposta ir a luta, enfrentar todas as provas que os Deuses colocarem em minha vida. Sei que não se tratará apenas de conduzir um ritual, mas uma série deles, onde o que estará em jogo é o futuro dos meus iniciados. Lembrando sempre que tudo que ele fizer, refletirá em me, uma vez que serei eu a abrir as portas deste mundo para eles. Por isso, devemos ter consciência do nosso papel no Sacerdócio, observar sempre quem estamos iniciando e não devemos julgar pelas aparências, pois elas enganam e muito.


Tradições de Stregheria



A Stregheria contém em si várias ramificações que são chamadas de Clãs ou Tradições. Um Clã é formado por um conjunto de regras, liturgias, mitos e práticas em comum, onde os Stregoni(bruxos) e Streghe(bruxas) estão ligados entre si pela linhagem.
Stregheria, Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião (Vecchia Religione) da região da Itália. Religião natural e mágica baseadas em ritos agrícolas e de fertilidade que se desenvolveram dentro da península itálica..., sofrendo influencias de diferentes povos: romanos, gregos, celtas, latinos... Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Egeus-Mediterrâneos, a Stregheria é uma Religião Iniciática composta de diversas Tradições, na maioria Hereditários e extremamente herméticos. Vale ressaltar que Stregheria, ao contrário do que muitos erroneamente pensam, não é Tradição de Wicca.
O Culto das Streghe centra-se na figura da Deusa Diana e seu irmão e Consorte Dianus Lucifero. Uma antiga lenda nos conta que no século XIV, Diana vendo os homens sendo oprimidos por senhores ricos e pelo clero Católico, enviou sua filha divina Aradia (Herodias) para a Terra, a fim de libertar as pessoas da escravidão e trazer o reflorescimento da Velha Religião. Aradia passou a ensinar seus discípulos na região central da Itália, próximo ao Lago Nemi, aonde se situa as ruínas do Antigo Templo de Diana Nemorensis.
O Culto Streghe é um culto lunar, centrado nas Celebrações da Lua Cheia (Veglioni), onde são feitas orações para Diana, cantos, danças e banquetes de pães e vinhos.
A Stregheria passou a ser conhecida graças ao folclorista Charles G. Leland, que no final do século XIX escreveu obras sobre o tema, entre as quais se incluem Aradia, Il Vangelo delle Streghe Italiane e Etruscan and Roman Remains in Popular Tradition. Leland conseguiu este material na Florença, onde mantinha contato com mulheres que se intitulavam Streghe (Bruxas em Italiano).
A maioria dos Clãs de Stregoneria são Politeístas, tendo um Panteão cheio de Deuses, Semi-Deuses e Raças de Espíritos, todos eles criados das deidades supremas que são
Diana e Dianus Lucifero.
As bases dos mistérios Stregonesci vieram principalmente de influências Etruscas.
Existem diveros Clãs dentro da Stregheria, entre os quais: Animulare, Tanarra, Clã Nemorensino, Janare (Streghe de Benevento), Tradição Aridiana, Tradição Ariciana, Fanarra, Mache, Bazure, Clã Umbrea etc.

Diana, La Regina delle Streghe (Diana, a Rainha das Bruxas) é a mais alta divindade dentro da maioria dos Clãs de Stregheria, a Bruxaria Italiana. Também conhecida como
Tana, Atimite, Jana, Uni, Nix e Fauna, Diana é a mãe de Aradia e irmã/mãe/consorte de Dianus Lucífero.

Lucifero ou Lúcifer é o antigo nome do Deus Romano do Esplendor. Senhor da Estrela Matutina e Vespertina. Foi posteriormente associado ao Diabo Cristão. Vale ressaltar que o Lúcifer (diabo) judaico-cristão, por seu pleomorfismos de atuações pode ser considerado o deus Lucifero, sob uma optica cristã.
Dianus Lucifero (Divino Portador da Luz) também é conhecido como Dis em seu aspecto de Deus da Morte e do Além Mundo e Lupercus em seu aspecto de Criança da Promessa, portador da esperança e da Luz.
Dianus Lucifero é dotado de três aspectos:
O Cornífero - Senhor das Florestas Selvagens e Deus da Fertilidade, Sexualidade, Vida e Morte.
O Encapuzado - Senhor dos Campos e das Plantações. Rei da Colheita e Senhor da Flora; Rex Nemorensis; semelhante ao Greenman dos celtas.
O Ancião - Senhor da Sabedoria e Guardião dos Santuários.
O Culto da Stregheria ao Deus Dianus Lucifero está intimamente ligado aos antigos Mistérios do Deus Etrusco Tagni, e aos Deuses Clássicos como Pã, Baco, Dioniso e Apolo.



A Bruxaria Tradicional e a Bruxaria Moderna


Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna. A Bruxaria Tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes).
A Bruxaria Moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a Bruxaria Tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da Bruxaria Moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na Bruxaria Tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner.




TEMPLO CASA TELUCAMA




UM TEMPLO DE TRADIÇÃO MILENAR

Os ancestrais celtas que viveram mais de 10 séculos antes de cristo, eles celebram o Deus sol e a grande Deusa, a natureza. É da grande Mãe Natureza, segundo os ensinamentos passados de geração em geração, que as bruxas tiram a percepção para os mistérios da vida. Entre os povos celtas, que ocuparam quase toda a Europa, as mulheres detinham o conhecimento da cura através das ervas, a educação e a força da preservação da espécie através da procriação.
Telucama é o nome da casa quer dizer terra, lua, caminhos da magia. O templo tem origem celta portuguesa e chegou ao Brasil em 1917 com Chica Cruz, avó da atual suma sacerdotisa do templo. No Templo Casa Telucama, bruxas e bruxos levam sete anos para ser graduados. Os postulantes usam branco, os iniciados preto. Lá funciona uma escola iniciática de bruxaria tradicional, casa de banhos sagrados e  alojamento. Durante o tempo de estudo, todos são livres para continuar ou seguir o próprio caminho.
Os símbolos estão por toda parte. A inspiração vem da natureza. As oferendas vão para os quatro elementos: terra, água, fogo e ar. As vassouras e caldeirões fazem parte do cenário da casa. Tudo tem um significado especial. As bruxas se reúnem em escolas iniciáticas, que chamam de Coven, para estudar, resgatar os valores dos antepassados, proteger os ensinamentos, passar a tradição oral para as próximas gerações. Para as bruxas telucama, bruxaria é força do bem.
Quando o dia chega ao fim, é hora de se despedir do Deus Sol e celebrar a lua com cânticos rituais, em volta do fogo.
SUMA-SACERDOTISA, Graça Lúcia Azevedo, atual Senhora Telucama do Templo Casa Telucama, Localizado em Lauro de Freitas, Bahia.
Herdou o Cargo de Sacerdotisa em Janeiro de 1963, quando tinha 14 anos, poucos dias antes do falecimento de sua avó Chica Cruz, Suma-Sacerdotiza do Templo em Portugal.
Graça não continuou com o Templo nesta época, pois buscava outros caminhos dentro da Bruxaria, Em sua primeira viagem a Portugal em que iria buscar as origens na Bruxaria Celta Portuguesa - tradição do Templo Casa de Telucama - Conheceu Rama de Oliveira e Douza Karlinhuek duas Sacerdotisas que seguiu por 15 anos.
No dia 11 de Maio de 1978 o Templo Casa de Telucama foi reaberto e continua a existir até hoje.
Graça é artista plástica e educadora, escreve livros infantis e dirige peças teatrais, além de escrever muitos artigos e textos sobre Bruxaria.
Em relação à verdadeira Bruxaria que visa à valorização do potencial espiritual de cada um costuma dizer: “A verdadeira missão da minha alma é servir de ponte para unir: Passado, presente e futuro, através do instrumento maior e mais complexo da humanidade: O AMOR.
O TEMPLO CASA TELUCAMA é um espaço sagrado de BRUXARIA TRADICIONAL de origem celta, voltado para a valorização do ser humano, através da iniciação formal, vivências de autoconhecimento, celebrações, cursos, rituais, palestras, que visam levar a viver na BRUXARIA a sua mais pura essência e a reflexão sobre o atual momento da vida, fomentando o despertar da Deusa interior, a sua relação com o mundo enquanto BRUXAS (Os).

sábado, 18 de agosto de 2007

ORAÇÃO PARA HÉKATE )O(


Senhora de toda a vida,

Aquela que tudo pode!

Venho agradecer-te por toda a vida,

Obrigada pela roda do tempo e o ciclo da vida,

Posso senti-la a cada pulsar e respiração.

Transforme minha vida e meu caminho,

Que eu siga a estrada da verdade e da luz.

Erga Tuas tochas para eu passar, guia-me!

Faça de mim o Seu instrumento,

Que por onde eu passar, possa deixar a Tua marca,

Que Teu açoite, athame e tochas estejam sempre a meu favor,

Bela de minha devoção...

Que minha fé em Ti seja crescente!

Que assim seja...!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

TRANSPARÊNCIAS


PEDAÇOS DE SONHOS
FARRAPOS DE DESEJOS
MOMENTOS FUGAZES QUE ESCORREM
RAIOS LÍQUIDOS QUE ALIMENTAM

CONSTRUÇÕES E ALICERCES
TRAÇOS CONSTANTES DA EXISTÊNCIA
VEREDAS FLORIDAS
ESTRADAS DE LUZ

GESTOS COLORIDOS NAS PALAVRAS DITAS
VERDADES ESCONDIDAS NAS ENTRELINHAS
PAUSAS E SILÊNCIOS
TRANSPARÊNCIAS TORNADAS NUVENS

TRANSPARÊNCIAS ONDE SE DILUEM AS INCERTEZAS
TRANSPARÊNCIAS IMUTÁVEIS
TRANSPARÊNCIAS

OFERTAS SAGRADAS QUE AGARRO COM AS MÃOS E TRANSFORMO EM VIDA NO AMANHÃ QUE O HOJE CONSTRÓI SOBRE OS DESEJOS E SONHOS DO ONTEM

HISTÓRIA DA BRUXARIA

Quando iniciamos o estudo de algo que nos é novo, a primeira pergunta que nos vêm à mente é: "De onde surgiu ?". Portanto, nada mais correto do que usar a história da Arte como ponto de partida. De onde veio? Como se tornou o que é hoje? O que ela é hoje?
As origens da Bruxaria remontam à aurora da humanidade. Nossas crenças começaram a tomar forma no Paleolítico, há aproximadamente vinte e cinco mil anos. Neste período, o ser humano era nômade e suas principais fontes de subsistência eram a caça e a colheita. Tudo era misterioso para o homem e a mulher do paleolítico: o trovão, o sol, a escuridão... Para eles, o mundo era um lugar perigoso, cheio de forças q deveriam ser temidas, respeitadas e reverenciadas. Com o tempo, a idéia das forças foi evoluindo p a idéia de Deuses.
Um dos primeiros e, seguramente, o mais importante Deus primitivo a surgir foi o Deus de Chifres. Para que o clã nômade sobrevivesse, uma das principais atividades era a caça: dela provinham carne para alimentar-se, peles para vestir-se, ossos e chifres para fazer instrumentos. Assim, tomou forma na mente do ser humano primitivo a idéia de um Deus das Caçadas, dotado de chifres, símbolo de seu poder. Alguns membros do clã iniciaram a prática de atividades de caráter mágico-religioso, compostos por um elemento religioso (esboços de rituais e mitos dedicados à adoração do Deus de Chifres, forças da natureza e espíritos dos antepassados) e por um elemento mágico (práticas que tentavam atrair a benevolência destas divindades e espíritos, a fim de manipulá-la para interesses práticos do clã). Neste momento estava se delineando algo que se assemelhava muito a grosso modo com uma classe sacerdotal. Estes ‘sacerdotes’ realizavam ritos do que hoje é denominado magia simpática, ou seja, práticas baseada na atração dos semelhantes. Pintavam-se cenas de membros do clã vencendo e abatendo animais cobiçados, para garantir o sucesso da próxima caçada. Miniaturas destes mesmos animais eram confeccionadas, em osso, chifre ou barro, e então simulava-se sua caça e abate. Estes ritos eram geralmente dirigidos por um destes 'sacerdotes', geralmente usando a primeira de todas as túnicas: peles de animais e uma máscara dotada de chifres.
Mas as caçadas não eram a única coisa que faziam o clã sobreviver. Havia um Mistério: o da fertilidade. O clã precisava continuar. De tempos em tempos, a barriga das mulheres crescia, e, ao fim de algumas luas, delas surgia um novo membro da tribo, pequeno, mas que crescia com o passar do tempo. Os animais também tinham filhotes, e isso garantia o alimento das futuras gerações. A chave de todo esse Mistério era a mulher, aquele enigmático ser que, se já não bastasse ser a única responsável pela continuação da tribo (ainda não havia a consciência da participação do homem na reprodução), também alimentava as crianças com leite de seu próprio corpo. Além disso, aquela criatura mágica vertia sangue de dentro de seu corpo em algumas ocasiões, mas mesmo assim não morria.
Todas estas constatações deram origem ao surgimento de uma Deusa da Fertilidade, uma Grande Mãe. A Deusa era a Grande Mãe Natureza, fonte de toda a vida. Com o tempo, os homens foram se conscientizando de seu papel na reprodução, e o aspecto de fertilizador passou a ser mais um dos atributos do Deus de Chifres. Ele tornou-se filho da Deusa, pois dela era nascido, e também seu amante, pois a fertilizava para que um novo ser surgisse.
No Neolítico, o ser humano desenvolveu a agricultura, e começou a formar aldeias e povoados. Com a descoberta das técnicas de plantio, a Deusa assumiu maior importância, passando a acumular também o aspecto de guardiã da colheita.
O Deus de Chifres começou a ganhar uma nova face, a de alegre Deus das Florestas, protetor dos animais e criaturas dos bosques. Quando o homem adquiriu a noção das estações do ano, esboçaram-se as primeiras idéias sobre a Roda do Ano.
Havia um período quente e fértil, onde realizavam-se as colheitas e a natureza mostrava todo seu esplendor.
As culturas desenvolveram-se com o passar dos séculos, e novos aspectos dos Deuses foram descobertos. Cultos religiosos se estruturaram, centrados nos ciclos e nascimento, morte e renascimento da natureza. O tempo da plantação e o tempo da colheita eram muito importantes, marcados com festividades, assim como o período do recolhimento do gado e a época de sua liberação ao pasto. Nestas datas, juntamente com as de mudanças de estação, realizavam-se encenações de mitos nos quais um Deus Velho morria para um Deus Jovem nascer, representando a morte da antiga colheita e o nascimento de uma nova.

O SURGIMENTO DO CRISTIANISMO

Ao contrário do que se pensa, o cristianismo não foi imediatamente adotado pelo povo europeu ao ser declarado religião oficial do Império Romano. Esta conversão dos Romanos ao catolicismo teve motivos políticos, e não teve grande penetração fora dos centros urbanos. A grande massa da população permaneceu fiel a seus deuses antigos. Os cultos antigos, então, receberam a denominação pejorativa de "pagãos", por ter como foco de resistência à nova religião o povo dos campos, longe das cidades e das zonas de comércio e ensino.
Os missionários cristãos, com o tempo, passaram a ter mais aceitação nas cidades, mas continuavam sendo repelidos no campo, nas montanhas e nas regiões distantes, verdadeiros enclaves da Antiga Religião.
Um dos ardis utilizados pelos cristãos era o de apropriar-se de festividades pagãs como orações religiosas de sua própria religião. Assim, por exemplo, o festival do solstício de inverno, onde se comemorava o nascimento do Deus-Sol, transformou-se no Natal cristão. Também o festival de Samhain, comemorado em intenção dos mortos, recebeu o nome de Dia de Todos os Santos, logo seguido pelo dia de Finados. A despeito destas tentativas, as tradições pagãs continuaram mantendo sua força. A partir de um decreto do Papa Gregório, os cristãos também se apossaram dos locais sagrados da Antiga Religião e, derrubando os templos ali existentes, erigiram suas igrejas. Os Deuses de cada santuário foram transformados em santos e santas (um exemplo é Santa Brígida, da Irlanda, na verdade a Deusa Bhríd, protetora do fogo e dos partos).
Quando os cristãos deram-se conta da importância da Deusa-Mãe para as pessoas, aumentaram a proeminência da Virgem Maria no culto cristão. Mitos e práticas pagãs foram, sistematicamente, absorvidas, distorcidas e transformadas em ritos cristãos. Esculturas de temas pagãos foram incluídos em igrejas e capelas.
O maior exemplo de sincretismo entre costumes pagãos e cristãos é o cristianismo irlandês, que ainda hoje conserva hábitos célticos mesclados a liturgias cristãs. Os padres tinham a seu favor o tempo, o poder e a força. Os pagãos tinham que lutar sozinhos contra a profanação de seus templos, crenças e costumes. Desta maneira, o povo simples dos campos foi acostumando-se à nova religião, e gradualmente, foi sendo convertido. Mas os sacerdotes restantes da Antiga Religião não se renderam à nova ordem. Juntamente com pessoas ainda fiéis às antigas crenças, mantiveram o culto ao Deus de Chifres e à Deusa Mãe.
As crenças pagãs, enfatizando a adoração aos Deuses e a realização dos festivais de fertilidade, foram amalgamando-se à magia popular, criando a Bruxaria Européia. A magia popular consistia em um conjunto de feitiços feitos com o uso de ervas, bonecos e diversos outros meios. Estes feitiços tinham como objetivo a cura, a boa sorte, atrair amores, e fins menos nobres, como a morte de algum inimigo. São práticas desenvolvidas a partir do que restara da magia simpática pré-histórica, unidas ao conhecimento xamânico dos povos bárbaros.
Os teólogos cristãos passaram então a sustentar que a Bruxaria não existia. Assim, pretendiam terminar com a credibilidade dos bruxos e anular sua influência. Foi um período de relativa paz para a Arte. Mas logo os cristãos perceberam que seus esforços para exterminar completamente o paganismo não haviam dado resultado. Fizeram então mais uma tentativa: transformaram o Deus de Chifres na personificação do Mal, do Anti-deus, do Inimigo, do Diabo...
A natureza dos Deuses pagãos é completamente diferente da do todo-poderoso, “senhor de bondade” dos cristãos. Nossos Deuses são quase “humanos”, pois têm características tanto ‘boas’ quanto ‘más’. A teologia cristã já pressupunha a existência de um antagonista a seu Jeová (o ‘Satã’ hebraico do Antigo Testamento e o ‘diabo’ do Novo): um Inimigo.

Mas a era mais triste da Arte ainda estava por vir. A Era das Fogueiras. A situação da Igreja até o século XIII era caótica. Facções adversárias lutavam entre si, cada uma digladiando-se em favor de um dogma. Nos numerosos concílios realizados, ora, uma das facções impunham sua visão, ora outra. Isso favorecia um desmoralizante 'entra-e-sai' de dogmas, o que desacreditava a Igreja. Algumas destas facções também criticavam a corrupção e o jogo de poder dentro da classe sacerdotal, e levantavam dúvidas sobre o poder espiritual do papado. Foi então criado um instrumento de repressão: o Tribunal de Santa Inquisição consistia em um corpo investigatório ignorante, brutal e preconceituoso, dirigido pela ordem dos Dominicanos.
Sua função primordial era a de acabar com as facções que se opunham a Igreja (denominadas 'heréticas'), através do extermínio sistemático de seus membros. Exemplos destas facções 'heréticas' eram os cátaros, os gnósticos e os templários. Com o tempo, os cristãos perceberam outro uso para seu Tribunal. Ainda persistiam Cultos aos Deuses Antigos, e, graças a transformação do Deus de Chifres no Demônio Cristãos, eram acusados de delitos absurdos, como o canibalismo, a destruição de lavouras (acusar de tal crime uma Religião dedicada à manutenção da fertilidade das colheitas é, no mínimo, ridículo) e muitos outros. Foi então proclamada, em 1484, a Bula contra os Bruxos, pelo Papa Inocêncio VIII.
Neste documento, ele relacionava os crimes atribuídos aos bruxos e dava plenos poderes à Inquisição para prender, torturar e punir todos aqueles que fossem suspeitos do 'crime de feitiçaria'.

Em 1486 foi publicado o Malleus Malleficarum ('Martelo dos Feiticeiros'), escrito pelos dominicanos Kramer e Sprenger.
O livro, absurdo e miseógino, era um manual de reconhecimento e caça aos bruxos, e, principalmente, às bruxas (o livro trazia afirmações surpreendentes, como: "quando uma mulher pensa sozinha, pensa em malefícios"). A partir daí, a Igreja abandonou completamente a postura de ignorar a Bruxaria: pelo contrário, não acreditar na sua existência era considerada a maior das heresias. Iniciou-se então um período de duzentos anos de terror, conhecido entre os bruxos como "Era das Fogueiras".
Mas os bruxos (e também os hereges e inocentes: doentes mentais, homossexuais, pessoas invejadas por poderosos, mulheres velhas e/ou solitárias) não pereciam só em fogueiras: eram também enforcados e esmagados sob pedras. Isso quando não pereciam nas torturas, as quais são tão cruéis e sádicas que não merecem nem ser mencionadas.

Por volta do final do século XVII, a perseguição aos bruxos foi diminuindo gradativamente, estando virtualmente extinta no século XVIII. A Bruxaria parecia, finalmente, ter morrido. Mas os grupos de bruxos ("covens") resistiam, escondidos nas sombras. Algo que surgiu nos primórdios da humanidade não morreria assim tão facilmente.




O RENASCER DA BRUXARIA

A partir da metade do século XIX, a Bruxaria tornou-se novamente objeto de discussão, graças ao renascer do interesse em mitologia, folclore e magia. Em 1899, Leland lançou um livro intitulado "Aradia, ou o Evangelho das Bruxas". Foi a primeira obra de grande importância para o renascimento da Bruxaria no século XX. Neste livro, Leland registrava as crenças reunidas por uma bruxa toscana chamada Maddalena, que ele conhecera em uma viagem pela Itália no ano de 1866.
A década de 20 produziu dois importantes livros para a Bruxaria moderna: um deles foi "O Ramo de Ouro" ('The Golden 'Bough'), gigantesca obra do antropólogo James Frazer, versando sobre rituais de fertilidade.
As idéias que expôs em sua obra, juntamente com o conhecimento passado por Leland em 'Aradia' levaram a antropóloga Margaret Murray a lançar seu importante livro "O Culto de Bruxaria na Europa Ocidental" ('The Witch-Cult in Western Europe'), em 1921. Nele Murray sustentava que a Bruxaria era uma antiqüíssima religião organizada, presente em toda a Europa, baseada no culto a um deus chifrudo da fertilidade, que ela denominou de Dianus (ela falou mais sobre ele em seu livro 'The God of the Witches'). De acordo com ela, essa religião havia sobrevivido à perseguição e continuava com suas práticas, de maneira oculta.
A porta estava aberta para os bruxos. Surge então Gerald Gardner, o mais importante personagem do renascimento da Bruxaria como religião. Gardner era um folclorista inglês, amigo pessoal do grande mago Aleister Crowley.
Admirador de Frazer e Murray, realizava profundas pesquisas sobre os cultos de fertilidade pré-cristãos e sua sobrevivência. No decorrer destas pesquisas, em 1939, conheceu um grupo de pessoas que mais tarde descobriu fazerem parte de um Coven secreto (como o eram todos, na época). Gardner ficou fascinado: a existência destes bruxos confirmava as teses de Margaret Murray. Estabeleceu uma relação de amizade profunda com os membros deste Coven (denominado Coven de New Forest), e acabou por receber Iniciação. O Coven de New Forest, dirigido por uma bruxa conhecida por 'Old Dorothy', era representante de uma tradição que havia sobrevivido às perseguições.
Com o passar do tempo, Gardner preocupou-se com o futuro da Tradição, pois todos os membros do Coven eram idosos, e não havia previsão de aceitar novos iniciados. Ele não aceitou esse destino, e pediu permissão para publicar algumas práticas da religião. Relutantes, os Sábios do Coven negaram. Mesmo assim, Gardner publicou, em 1948, "High Magic's Aid", um romance no qual descrevia, sutilmente, alguns rituais da Arte. A publicação do livro causou polêmica entre o Coven de New Forest, e Gardner quase foi banido. Mas, com a queda das leis anti-feitiçaria, os Sábios do Coven reviram sua posição e deram permissão a Gardner para afirmar que a Bruxaria estava viva, desde que não revelasse nenhum segredo. Então, em 1954, Gerald Gardner publicou o primeiro livro da Bruxaria Moderna: "Witchcraft Today", seguido de "The Meaning of Witchcraft"(1959). Neles, Gardner afirmava estarem certas as teorias de Murray, pois ele mesmo era um bruxo iniciado.
O coven (grupo de bruxas/os) de Gardner se ramificou e, aos poucos, os praticantes foram se multiplicando. Era normal que surgissem novas tradições. A primeira tradição a surgir depois da Wicca Gardneriana foi a Tradição Alexandrina. Os rituais e liturgia eram semelhantes à gardneriana, com apenas algumas poucas diferenças características.
Então veio a década de 60 e o movimento hippie, com as pessoas descobrindo formas alternativas de viver, buscando uma interiorização maior e menor hipocrisia perante a sociedade e a si mesmos. A década de 70 trouxe o movimento feminista arrebatador, e a história da Wicca se modificaria para sempre...
Esses dois movimentos foram fundamentais para o desenvolvimento da Wicca nos anos seguintes, pois a partir daí vemos claramente uma divisão entre a Wicca de Gardner (gardneriana) e a Wicca misturada com o feminismo, o movimento hippie (new age) e algumas liberdades atribuídas à religião.

ALGUMAS TRADIÇÕES

TRADIÇÕES GARDNERIANA:
A Wicca Gardneriana é uma Tradição/Religião de Mistérios que é voltada para o desenvolvimento interior de cada um. É um caminho sacerdotal e iniciático. É uma Tradição que não aceita ou reconhece auto-iniciações.
Essa Tradição é passada oralmente, incluindo suas leis, procedimentos e fundamentos, culminando em ritos. Dizem servir aos Deuses por meio das antigas práticas, sendo guiados por ancestrais. Dizem ter um caminho religioso calcado na honra à Deusa e seu Divino Consorte, o Deus, exercendo o Sacerdócio dos Antigos de acordo com a tradição de ancestralidade de seu Clã.

TRADIÇÃO ALEXANDRINA:
Tradição Alexandrina é uma tradição wiccana fundada por Alex Sanders com sua esposa Maxine Snaders que surgiu nas proximidades da Inglaterra em 1960. É bastante parecido com a tradição Gardneriana. Os rituais são, geralmente, formais..

TRADIÇÃO DIÂNICA DO BRASIL:
A Tradição Diânica do Brasil (TDB), é uma Tradição Wicanniana fundada no Esbat de janeiro de 2002, tendo raízes no dianismo norte-americano, adequando-a a formas desenvolvidas no Brasil. Nessa Tradição é dada primazia à Deusa, vista como a Criadora de Tudo e imanente à Sua criação. A Deidade é entendida com sendo tudo, espírito e matéria não sendo separados, mas complementares e sagrados da mesma maneira.
O Deus de Chifres é invocado e celebrado em todos os rituais da TDB, onde tem lugar de honra ao lado da Deusa como Seu Filho amado e Consorte, o Condutor da Dança Espiral do Êxtase. As Sacerdotisas são líderes naturais dos grupos dessa Tradição tendo como co-líderes os Sacerdotes, se assim a Sacerdotisa líder desejar.
Ambos, mulheres e homens podem ser Iniciadores e as iniciações se dão entre pessoas do mesmo sexo bem como entre pessoas de sexos diferentes, após o período de Dedicação. Todo Iniciado é uma Sacerdotisa ou Sacerdote autônomos dos Deuses Antigos.
Não são usados termos como Alta-Sacerdotisa ou Alto-Sacerdote, os Iniciadores são chamados de "Elders" (anciões). Os Elderes são Iniciados com anos de experiência e prática, além da investidura formal da Tradição para dedicar e iniciar outras pessoas. Quando uma Elder lidera um Coven, ela passa a ser chamado Iniciadora.

TRADIÇÃO DIÂNICA NEMORENSIS:
A Tradição Diânica Nemorensis é um caminho de Wicca genuinamente brasileiro, fundada por Claudiney Prietto após anos de vivência e prática da Religião da Deusa no Brasil. O Dianismo inclui diversas vertentes do Paganismo e é caracterizado pela preponderância do culto à Deusa e enfoque do feminino acima do masculino nas muitas manifestações da vida: natureza, espiritualidade e humanidade.
Esta Tradição recebe o nome Nemorensis em honra à Diana e seus Sacerdotes chamados Rex Nemorensis. Um dos diferenciais da Tradição Diânica Nemorensis em relação aos outros caminhos Diânicos é o encorajamento e aceitação da iniciação pelas mãos de Sacerdotes de ambos os sexos, ao contrário das outras manifestações do Dianismo que concedem este direito exclusivamente às mulheres.
A Tradição Diânica Nemorensis é formada por Covens, Groves e Círculos mistos ou apenas de um sexo e seu Calendário Litúrgico baseia-se em 21 rituais anuais: 13 Esbats e 8 Sabbats. Nesta Tradição a Roda do Ano não reflete ciclo de nascimento, vida e morte do Deus Cornífero, mas os fluxos e refluxos da Deusa saindo e entrando de seu labirinto sagrado.
Uma das características marcantes da Tradição é o uso do canto e da dança como principal fonte geradora e canalizadora de poder durante os rituais. A maioria dos grupos pertencentes a Tradição Diânica Nemorensis estão centrados em São Paulo.
Obs. Vale ressaltar que a citada Tradição não tem ligação nenhuma de legado e linhagem com os Mistérios Sagrados do Culto de Diana no Lago Nemi, na região do Lácio, província de Roma, na fronteira com a Ariccia.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Gengibre



Camomila

CRENÇAS DO PAGANISMO


A deidade é percebida como feminina e masculina. O Deus é visto de muitas formas e expressado como o princípio masculino; todas as deidades Pagãs masculinas são aceitas como aspectos do Deus. A Deusa é vista de muitas formas e expressada como o princípio feminino; todas as deidades Pagãs femininas são aceitas como aspectos da Deusa.
Pagãos não acreditam num ponto de vista dualístico de opostos absolutos, como por exemplo: de "bem contra o mal". Pagãos acreditam que todas as coisas existem em seu próprio lugar, e que nós devemos nos empenhar em dinamizar o balanço e a harmonia. Extremismo de qualquer forma não tem lugar dentro da filosofia pagã.
A maioria dos pagãos acreditam em reencarnação, há uma forte afinidade com a idéia de um modelo/padrão de vida cíclico, no qual não termina com a morte do corpo físico.
Para a Arte há o que se chama de "As Terras de Verão" (Summerlands), um lugar onde as almas encontram descanso antes de renascer no mundo físico. Paganismo é um dos chamados "Caminhos do Mistério", onde cada indivíduo tem uma experiência direta com a divindade.
Pagãos não cultuam árvores ou pedras, porém reverenciam a força divina contida no interior das árvores e pedras, que de fato está contida em toda a parte do universo. Pagãos não cultuam um salvador, ou um líder espiritual. A ênfase está em cada iluminação espiritual do indivíduo, e a responsabilidade por isso não está abdicada por outra pessoa. A prática do Paganismo é uma viagem de auto-descobrimento, e o descobrimento de seu próprio lugar no reino divino. O paganismo não é um culto, pois um culto tem um líder, e o paganismo não. Grupos serão freqüentemente conduzidos por uma ou duas pessoas mais experientes em prática, mas cada pessoa não terá qualquer influência externa de seu próprio grupo ou tradição.
Não há exigências ou qualquer proibição dentro da filosofia pagã. Aqueles que seguem uma dieta vegetariana, ou quem se abstém de álcool, cigarro, etc... fazem isso por escolha própria, não pela fé que segue.

Não há leis de blasfêmia e punições, ou qualquer outra forma de punição religiosa. O paganismo não possui leis que dão importância à moral ou à ética, mas cada indivíduo é responsável por seus próprios pontos de vista e decisões.
Não condenam nem promovem práticas relacionadas com atividades sexuais, procriação, uso de álcool ou outras substâncias que alterem o estado de consciência. Pagãos têm muito respeito pela igualdade entre os sexos e não oprime o princípio feminino do modo que muitas religiões parecem fazer.

SÃO PRÁTICAS PAGÃS:
Respeitar a Natureza Respeitar a vida humana, animal e vegetal;

Respeitar as outras religiões e os outros deuses;
Não tentar converter ninguém ao Paganismo;
Incentivar a individualidade, a criatividade e o questionamento.
O Paganismo legítimo, coerente e responsável, está envolvido com a sacralização de todas as coisas, ao respeito a toda forma de vida e ao amor e honra à família e amigos.


NÃO SÃO PRÁTICAS PAGÃS:Abuso sexual;
Abuso de crianças;
Sacrifícios humanos ou animais;
Maltratar crianças;
Beber sangue;
Adoração do demônio;

Promover o mal;
Machismo ou feminismo;
Submeter-se ou submeter outras pessoas à suas crenças e idéias.
Qualquer pessoa que pratique esses atos e diz ser Pagão, não passa de um charlatão, de uma fraude.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O DEUS


A mais antiga imagem conhecida do Deus Cornífero é aquela do Deus com chifres de alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem às imagens do Deus com chifres de touro e de bode.
Em todo caso, todas essas imagens o representam como o Deus portador da renovação e da virilidade.

Na Grécia, Dionísio possuía todos esses atributos, era visto como o consorte de Ártemis, Deusa dos bosques e dos animais selvagens.
Com o surgimento da agricultura, o Deus torna-se associado às culturas agrícolas, e Dionísio, por exemplo, é representado segurando um tirso e um cálice, símbolos do falo e do útero.
O Deus é também o Senhor das Colheitas, que se oferece em sacrifício para que a humanidade possa sobreviver. A origem dos ritos da comunhão é muito antiga, quando o povo consumia a natureza divina transformada em pão e vinho, unindo-se ao seu espírito.
Esses ritos estavam intimamente ligados aos mistérios da transformação e reencarnação, e eram retratados nos ciclos do reino vegetal e no mito da Roda do Ano.
O Deus é filho e amante da Deusa. Traz o equilíbrio das duas polaridades criadoras, e um não existe sem o outro. Na observação do tempo e das estações, encontramos a compreensão desse mito tão antigo.
O Deus, fecunda a Deusa no festival de Beltaine. O Sol atinge seu ponto mais alto no Solstício de Verão, que marca o apogeu, dando início ao declínio divino. Mas a semente do Deus está viva no ventre da Deusa, do mesmo modo que as sementes crescem no seio da terra, o Outono traz as colheitas e o Sol perde a sua força.
O amadurecimento traz o período da ceifa. O Deus, personificado no trigo, morre e renasce pão, como no mito o Pai envelhece e renasce no Filho. Em Samhain, o Deus morre, mas a semente esta viva no útero da Deusa. A Criança Divina nascerá da Mãe. No Solstício de Inverno crescerá e se tornará cada vez mais forte. Na primavera, ele está pleno de vida e começa a cortejar a Deusa, para no início do verão unir-se a ela e engravidá-la.
Como vimos, o Deus nasce, cresce, envelhece e morre para renascer dele mesmo do ventre da Mãe. A Deusa é eterna, apenas se modifica e se transforma para cumprir os ciclos vitais.

Minha foto
Salvador, Nordeste, Brazil
Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!