Quando iniciamos o estudo de algo que nos é novo, a primeira pergunta que nos vêm à mente é: "De onde surgiu ?". Portanto, nada mais correto do que usar a história da Arte como ponto de partida. De onde veio? Como se tornou o que é hoje? O que ela é hoje?
As origens da Bruxaria remontam à aurora da humanidade. Nossas crenças começaram a tomar forma no Paleolítico, há aproximadamente vinte e cinco mil anos. Neste período, o ser humano era nômade e suas principais fontes de subsistência eram a caça e a colheita. Tudo era misterioso para o homem e a mulher do paleolítico: o trovão, o sol, a escuridão... Para eles, o mundo era um lugar perigoso, cheio de forças q deveriam ser temidas, respeitadas e reverenciadas. Com o tempo, a idéia das forças foi evoluindo p a idéia de Deuses.
Um dos primeiros e, seguramente, o mais importante Deus primitivo a surgir foi o Deus de Chifres. Para que o clã nômade sobrevivesse, uma das principais atividades era a caça: dela provinham carne para alimentar-se, peles para vestir-se, ossos e chifres para fazer instrumentos. Assim, tomou forma na mente do ser humano primitivo a idéia de um Deus das Caçadas, dotado de chifres, símbolo de seu poder. Alguns membros do clã iniciaram a prática de atividades de caráter mágico-religioso, compostos por um elemento religioso (esboços de rituais e mitos dedicados à adoração do Deus de Chifres, forças da natureza e espíritos dos antepassados) e por um elemento mágico (práticas que tentavam atrair a benevolência destas divindades e espíritos, a fim de manipulá-la para interesses práticos do clã). Neste momento estava se delineando algo que se assemelhava muito a grosso modo com uma classe sacerdotal. Estes ‘sacerdotes’ realizavam ritos do que hoje é denominado magia simpática, ou seja, práticas baseada na atração dos semelhantes. Pintavam-se cenas de membros do clã vencendo e abatendo animais cobiçados, para garantir o sucesso da próxima caçada. Miniaturas destes mesmos animais eram confeccionadas, em osso, chifre ou barro, e então simulava-se sua caça e abate. Estes ritos eram geralmente dirigidos por um destes 'sacerdotes', geralmente usando a primeira de todas as túnicas: peles de animais e uma máscara dotada de chifres.
Mas as caçadas não eram a única coisa que faziam o clã sobreviver. Havia um Mistério: o da fertilidade. O clã precisava continuar. De tempos em tempos, a barriga das mulheres crescia, e, ao fim de algumas luas, delas surgia um novo membro da tribo, pequeno, mas que crescia com o passar do tempo. Os animais também tinham filhotes, e isso garantia o alimento das futuras gerações. A chave de todo esse Mistério era a mulher, aquele enigmático ser que, se já não bastasse ser a única responsável pela continuação da tribo (ainda não havia a consciência da participação do homem na reprodução), também alimentava as crianças com leite de seu próprio corpo. Além disso, aquela criatura mágica vertia sangue de dentro de seu corpo em algumas ocasiões, mas mesmo assim não morria.
Todas estas constatações deram origem ao surgimento de uma Deusa da Fertilidade, uma Grande Mãe. A Deusa era a Grande Mãe Natureza, fonte de toda a vida. Com o tempo, os homens foram se conscientizando de seu papel na reprodução, e o aspecto de fertilizador passou a ser mais um dos atributos do Deus de Chifres. Ele tornou-se filho da Deusa, pois dela era nascido, e também seu amante, pois a fertilizava para que um novo ser surgisse.
No Neolítico, o ser humano desenvolveu a agricultura, e começou a formar aldeias e povoados. Com a descoberta das técnicas de plantio, a Deusa assumiu maior importância, passando a acumular também o aspecto de guardiã da colheita.
Um dos primeiros e, seguramente, o mais importante Deus primitivo a surgir foi o Deus de Chifres. Para que o clã nômade sobrevivesse, uma das principais atividades era a caça: dela provinham carne para alimentar-se, peles para vestir-se, ossos e chifres para fazer instrumentos. Assim, tomou forma na mente do ser humano primitivo a idéia de um Deus das Caçadas, dotado de chifres, símbolo de seu poder. Alguns membros do clã iniciaram a prática de atividades de caráter mágico-religioso, compostos por um elemento religioso (esboços de rituais e mitos dedicados à adoração do Deus de Chifres, forças da natureza e espíritos dos antepassados) e por um elemento mágico (práticas que tentavam atrair a benevolência destas divindades e espíritos, a fim de manipulá-la para interesses práticos do clã). Neste momento estava se delineando algo que se assemelhava muito a grosso modo com uma classe sacerdotal. Estes ‘sacerdotes’ realizavam ritos do que hoje é denominado magia simpática, ou seja, práticas baseada na atração dos semelhantes. Pintavam-se cenas de membros do clã vencendo e abatendo animais cobiçados, para garantir o sucesso da próxima caçada. Miniaturas destes mesmos animais eram confeccionadas, em osso, chifre ou barro, e então simulava-se sua caça e abate. Estes ritos eram geralmente dirigidos por um destes 'sacerdotes', geralmente usando a primeira de todas as túnicas: peles de animais e uma máscara dotada de chifres.
Mas as caçadas não eram a única coisa que faziam o clã sobreviver. Havia um Mistério: o da fertilidade. O clã precisava continuar. De tempos em tempos, a barriga das mulheres crescia, e, ao fim de algumas luas, delas surgia um novo membro da tribo, pequeno, mas que crescia com o passar do tempo. Os animais também tinham filhotes, e isso garantia o alimento das futuras gerações. A chave de todo esse Mistério era a mulher, aquele enigmático ser que, se já não bastasse ser a única responsável pela continuação da tribo (ainda não havia a consciência da participação do homem na reprodução), também alimentava as crianças com leite de seu próprio corpo. Além disso, aquela criatura mágica vertia sangue de dentro de seu corpo em algumas ocasiões, mas mesmo assim não morria.
Todas estas constatações deram origem ao surgimento de uma Deusa da Fertilidade, uma Grande Mãe. A Deusa era a Grande Mãe Natureza, fonte de toda a vida. Com o tempo, os homens foram se conscientizando de seu papel na reprodução, e o aspecto de fertilizador passou a ser mais um dos atributos do Deus de Chifres. Ele tornou-se filho da Deusa, pois dela era nascido, e também seu amante, pois a fertilizava para que um novo ser surgisse.
No Neolítico, o ser humano desenvolveu a agricultura, e começou a formar aldeias e povoados. Com a descoberta das técnicas de plantio, a Deusa assumiu maior importância, passando a acumular também o aspecto de guardiã da colheita.
O Deus de Chifres começou a ganhar uma nova face, a de alegre Deus das Florestas, protetor dos animais e criaturas dos bosques. Quando o homem adquiriu a noção das estações do ano, esboçaram-se as primeiras idéias sobre a Roda do Ano.
Havia um período quente e fértil, onde realizavam-se as colheitas e a natureza mostrava todo seu esplendor.
As culturas desenvolveram-se com o passar dos séculos, e novos aspectos dos Deuses foram descobertos. Cultos religiosos se estruturaram, centrados nos ciclos e nascimento, morte e renascimento da natureza. O tempo da plantação e o tempo da colheita eram muito importantes, marcados com festividades, assim como o período do recolhimento do gado e a época de sua liberação ao pasto. Nestas datas, juntamente com as de mudanças de estação, realizavam-se encenações de mitos nos quais um Deus Velho morria para um Deus Jovem nascer, representando a morte da antiga colheita e o nascimento de uma nova.
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