segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FADAS, QUEM SÃO ELAS?

  A literatura da Idade Média e os contos infantis maravilhosos nos ensinam que as fadas são seres femininos dotados de poderes sobrenaturais. Fisicamente, aparecem sempre com traços de uma jovem dama de beleza excepcional, ricamente vestida com trajes cujas cores dominantes são o branco, o ouro, o azul e sobre tudo o verde. Sua varinha mágica com uma estrela na ponta é símbolo de seus poderes mágicos. Está ainda dotada de uma sedução a qual mortal nenhum pode resistir. As crianças a adoram como sua mãe; os jovens se apaixonam perdidamente por ela e lhe consagram corpo e alma.
  A fada é o ideal feminino, símbolo do "anima", que encarna a virgem, a irmã, a esposa e a mãe. É a mulher por excelência, perfeita e inacessível. É também um agente da Providência, que distribuiu riqueza, fecundidade e felicidade, ajudando os heróis em perigo e servindo de inspiração para artistas e poetas. A fada é ainda, uma fiandeira do destino, como as Parcas romanas e as Moiras gregas. São elas que tecem o fio da vida e assistem o nascimento das crianças humanas para presenteá-los com dons. São elas também, quem rompe esse fio e anunciam a morte dos seres humanos, antes de levá-los a seus palácios encantados, no País das Fadas.
  Mas a fada é por último, uma divindade da natureza, associada especialmente as árvores, aos bosques, as águas das fontes e das flores dos jardins. Aqui elas já aparecem com um aspecto não tão nobre e altivo das damas surgidas nas novelas da Idade Média e sim com a forma de uma pequena criatura, apenas vestida com telas translúcidas em tons pastel e dotada de asas de libélula.
  Como podemos acompanhar muito já se fantasiou a respeito das fadas, mas pergunta-se: mas quem são e como são realmente as fadas?
As fadas são uma raça de donzelas quase imortais, às quais os primitivos nativos da Itália davam o nome de "Fatae". O culto medieval siciliano das fadas, bem documentado pela Inquisição Espanhola, estava associado à Deusa Diana, que os italianos há muito tempo já chamava de "A Rainha das Fadas". Diana era cultuada na Itália no Lago Nemi, onde outrora existira seu templo (500 a. C.).
  As fadas italianas formavam grupos chamados de "Companhias" como a "Companhia dos Nobres" e a "Companhia dos Pobres". Tanto os homens quanto as fadas pertenciam a estas "Companhias", que eram essencialmente matriarcais, embora se encontrassem nelas elementos masculinos. Essas fadas possuíam o poder de abençoar os campos, curar doenças e atrair a boa sorte. Somente através de preciosos presentes, podia-se aplacar a ira de uma fada e livrar-se de seus encantamentos. Tais oferendas só seriam aceitas se depositadas através das mãos de mulheres humanas.
  Porém, o mais antigo registro das fadas, retratadas como pequenos seres alados surgiram na arte etrusca à cerca de 600 a. C., na forma de "Lasa", espíritos do campo e das florestas. As Lasa eram descritas como pequenos seres humanos alados que flutuavam sobre um recipiente com incenso ou sobre uma bacia votiva. Estas primeiras fadas estavam também associadas ao culto dos ancestrais e eram encontradas nos templos etruscos. Estavam ainda, identificadas com a vegetação e com todos os segredos da Natureza.
  A palavra "fairy" (inglesa), conhecida hoje é bem recente e foi usada, as vezes, para denominar mulheres mortais que haviam adquirido poderes mágicos, tal como a usou Malory para Morgan le Fay. Mas "fairy" originalmente significava "fai-erie", um estado de encantamento e se transferiu do objeto ao agente. Dizia-se que as próprias fadas desaprovavam essa palavra e gostavam de ser chamadas com termos eufemísticos como: "Os Bons Vizinhos" ou "Boa Gente". Ao longo das Ilhas Britânicas se utilizam muitos nomes para as fadas.
  A palavra francesa "fai" procedia originalmente do italiano "fatae", as damas feéricas que visitavam as famílias quando havia um nascimento e se pronunciava sobre o futuro da nova criatura, tal como faziam as Parcas.
As imagens das fadas só vieram a surgir na arte celta após a ascensão do cristianismo, ou seja, depois da ocupação romana.
  Hoje, acredita-se que o povo de Tuatha de Danann está associado ao Reino das Fadas. Isto se deve a sua misteriosa aparição às Ilhas Britânicas envoltas em brumas. Lá encontraram o povo Fir Bolg, os quais derrotaram na batalha de Moytura. Posteriormente, quando os celtas invadiram a Grã-Bretanha (600-500 a.C.), os Tuatha De Danann desapareceram nos montes e bosques. Esta é a origem da crença de que as fadas habitam as áreas rurais. As lendas dos mitos celtas foram preservadas em textos como "Mabinogion", o "Livro Branco de Rhyderch" (1300-1325) e o "Livro Vermelho de Hergest" (1375-1425).
  Todas as culturas europeias, entretanto, possuem folclore envolvendo fadas. E, apesar das crenças sobre as fadas diferirem de uma cultura para outra, há dois conceitos básicos universais a todos: a distorção do próprio tempo e as entradas ocultas ao mundo das fadas.
ATodas as fadas adoram gengibre, mel, leite, bolos, balas, biscoitos e sucos. Para atraí-las coloque a guloseima sobre uma pedra de pirita, prata, cristal, quartzo ou lunária. Apreciam também essências fortes como canela e pinho. Mas você deve dar de comer a elas sempre realizando um trato. Antes de conceder-lhes o alimento, diga:

"O QUE É MEU É SEU, O QUE É SEU É MEU."

  Peça então para que elas tornem sua casa um lugar alegre e diga que sempre serão bem-vindas.
  As fadas amam jardins bem cuidados e você pode transformar o seu em um altar para elas. Plante nele muitas flores azuis, lírio-do-vale, dedaleira, gesta e rosas. Crie também um pequeno lago escavando a terra e colocando pedras em sua borda, para atrair as fadas da água. Mas há também fadas que gostam de lugares selvagens, portanto deixe uma pequena parcela da área sem cultivo. Suas oferendas serão muito bem aceitas quando colocadas em uma cesta e depositadas neste jardim.
  Se chamá-las para participar de um ritual, mantenha-o leve e alegre. Elas gostam de muita música e dança.
BA essência de rosas é um forte atrativo de fadas, um banho com rosas lhe irá facilitar o contato com elas. Para a preparação do banho coloque 21 pétalas de rosa cor-de-rosa em uma chaleira de cobre contendo água e uma tampa. Depois deve aguardar o espaçamento de uma Lua Cheia à outra Lua Cheia, só então poderá usar o seu conteúdo para banhar o corpo e os cabelos. Tome este banho antes de cada ritual mágico dedicado às Fadas.

Folhas de louro


ÓLEOS


Nenhuma cozinha de bruxa está completa se os óleos não estiverem presentes. Quer sejam para trabalhos de magia, de cura ou para culinária, o fato é que o preparo e o uso de óleos têm sido uma parte essencial da arte de bruxas e bruxos no transcorrer dos séculos.
ÓLEO DE JASMIM:
Primeiro coloque uma dúzia de jasmim dentro de trinta ml de óleo de gergelim quente. Depois de tudo esfriar, coe essa mistura, deposite-a no interior de um vidro claro e o tampe muito bem para que o ar não possa penetrá-lo.

Este óleo é excelente para ungir bonecos e as velas que são utilizados na magia amorosa, principalmente se você quiser trazer um amor espiritual para a sua vida. Ele ainda pode ser empregado em diversos feitiços para atrair dinheiro, como também é usado na hora de dormir com a função de óleo mágico de massagem para induzir o sono e conjura os sonhos de natureza profética.

ÓLEO DE SÂNDALO:
Misture oito colheres de chá de sândalo em pó e duas xícaras de óleo de gergelim num pequeno caldeirão ou numa panela de vidro. E cozinhe em fogo baixo por quinze minutos sem permitir que a mistura ferva. Transcorrido este tempo, retire do fogo e deixe que o óleo esfrie inteiramente antes de transferi-lo para um vidro claro.
Utilize-o como óleo de massagem para promover a cura, fermentar o despertar espiritual, aliviar a tensão e a ansiedade, ou então para proteção contra todas as energias e maléficas. Na condição de produto e massagem para os chácaras, esse óleo é excelente para abrir o chácara do coração.

Ao trabalhar com a magia dos desejos, faça com este óleo a unção de uma vela apropriada para este fim durante o período da lua nova. Mas é fundamental que você visualize o seu desejo para que ele se realize. Depois, acenda a vela com um fósforo e repita por três vezes o seguinte encantamento:
Vela da magia, seja o meu feitiço,
Sustente o meu sortilégio e não magoe ninguém com isso.
Ouça as palavras deste verso três vezes recitado,
E faça com que o meu desejo possa ser alcançado!
Que assim seja...

ÓLEO DOS QUATRO ELEMENTOS:
Em duas colheres de chá de óleo de amêndoa, dilua os seguintes óleos essenciais: cinco gotas de glicínia (erva regida pelo elemento AR), cinco gotas de cravo-da-índia (erva regida pelo elemento FOGO), cinco gotas de lótus ou mirra (ervas regidas pelo elemento ÁGUA) e cinco gotas de almíscar (erva regida pelo elemento TERRA).
Use esse óleo na unção para feitiços ou em massagens nos chácaras para restaurar o equilíbrio espiritual ou emocional. Ele também pode ser utilizado nas invocações dos elementais durante os rituais; na unção de suas velas e pedras ou de qualquer outro símbolo dos elementais que esteja em cada uma das quatro torres dos guardiões do círculo mágico.
ÓLEO PARA ACALMAR OS NERVOS:Em cinco colheres de chá de óleo de soja, adicione duas gotas de cada um dos seguintes óleos essenciais: camomila, gerânio e nérole (um óleo extraído da laranjeira). Este óleo relaxante é ótimo para combater o temperamento ocioso e para acalmar o colapso nervoso.
Se você quiser criar uma atmosfera relaxante para a massagem, acenda velas azuis e queime incenso de gardênia, lavanda ou violeta, enquanto estiver trabalhando com este óleo.

VELAS... seus significados, compreenda sua linguagem e previsões.



Absinto: acalma a mente, antidepressivo e afrodisíaco.
Acácia: harmonia psíquica, tranqüilidade.
Alecrim: melhora a memória, ativa vibrações energéticas do corpo, aumenta percepção, antidepressivo, e estimulante. Traz boa sorte e proteção.
Alfazema: harmonizam ambientes, afasta o medo, agressividade e arrogância. Traz serenidade e clarividência.
Algas: maior concentração no estudo e trabalho. Ativa as funções cerebrais.
Almíscar: romance e amor.
Âmbar: coragem e autoconfiança.
Amêndoa: estimula a intuição.
Arruda: purificam ambientes, protege lugares e pessoas de energias negativas. Limpeza psíquica e física.
Bálsamo: inspiração e relaxamento.
Camomila: calmante, alegria espiritual, Sensação de leveza e relaxamento. Boa sorte e bons sonhos.
Canela: perspicácia, prosperidade, sucesso. Anti-depressivo.
Capim cheiroso: repelente de insetos, neutralizador de cheiro de animais domésticos, calmante, sensação de alegria e relaxamento.
Cedro: relaxante e purificador.
Cipreste: segundo os persas é a árvore do paraíso, simboliza a imortalidade.
Citronela: repelente de insetos, renovação.
Cravo: vibrações energética restauradas, afrodisíaco, limpeza astral, amor.
Dama da noite: diminui a carga agressiva. Romance e amor
Erva doce: afasta energias negativas. Intuitiva. Atração e prosperidade.
Eucalipto: desenvolvimento e lucidez. Tônico estimulante. Repelente.
Flor de laranjeira: problemas com estresse e tensão nervosa. Boa sorte no amor.
Flor de lótus: autoconhecimento, iniciação.
Flor do campo: harmonia com os seres da natureza.
Gerânio: criatividade, vitalidade.
Hortelã: autoconfiança, coragem e atenção. Dissolve pensamentos negativos, como: medo, ciúme e egoísmo. Prosperidade e bons sonhos.
Jasmim: bem estar, riqueza e beleza. Eleva auto-estima. União, inspiração.
Lavanda: diminui os estados de tensão. Neutraliza as vibrações que perturbam a aura magnética pessoal. Acalma estado de ansiedade e insônia.
Limão: purifica os lugares carregados de forças que deterioram a felicidade.
Maça: revitalizante, vitalidade, boa sorte.
Mel: boa sorte, prosperidade.
Mil flores: esclarecimento nos estados de confusão mental. Supera as sensações de vazio e solidão. Purifica o coração.
Mirra: purificação e proteção.
Morango: boa sorte, oferenda.
Ópium: inspiração e criatividade.
Orquídea: beleza, harmonia e amor.
Patchuli: acalma a ansiedade. Amor, clarividência e atração.
Pêssego: oferenda, boa sorte.
Pinho: favorece sentimentos afetivos, melhora a convivência e equilibra as energias ambientais.
Rosa: equilibra os centros energéticos. Calmante, contra insônia.
Sândalo: leva à meditação, induzindo a um estado de harmonia e relaxamento.
Verbena: criatividade, inspiração e bons sonhos.
Vétiver: acalma a mente e traz inspiração. Sucesso e purificação.
Violeta: prazer, sensualidade. Sentimentos positivos, paz e humildade.

Há alguns planetas que podem ser vistos, como é o caso de Vênus. No entanto, inclusive aqueles que não podemos ver influenciam nossas vidas.
Que significa tudo isso para a magia das velas? Pois bem, se o mapa astral mostra um planeta suspenso no céu noturno de tua região, acenda uma vela para honrar sua influência e sua energia. Veja agora uma visão geral das características de cada planeta.
SOL: SAÚDE, CONFIANÇA, PERSUASÃO
LUA: MULHERES, EMOÇÕES, ASSUNTOS DO LAR
MARTE: ENERGIA, SEXO, CORAGEM
JÚPITER: PROTEÇÃO, ASSUNTOS ADVOCATÍCIOS, NEGÓCIOS
VÊNUS: AMOR, PAZ, HARMONIA, BELEZA, DINHEIRO
SATURNO: DESTRUIÇÃO, CONFUSÃO, AUTO-DISCIPLINA.
OBS: MUITO CUIDADO COM SATURNO! SÓ FAÇA FEITIÇOS NESTE DIA QUANDO JÁ FOR UMA BRUXA EXPERIENTE!

SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DAS VELAS
Estrela: espiritual, carma
Pirâmide: realizações matérias
Cilíndricas: servem para tudo
Anjos ou Animais: para o seu anjo da guarda, ou animal protetor
Lua: para acentuar sua energia intuitiva
Gnomo: para seu elemental da terra
Cones ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio.Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais
representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.

O SIGNIFICADO DAS CHAMAS
Chama Azulada: pede-se paciência, pois seu pedido logo será realizado.
Chama Amarela: sua felicidade esta próxima.
Chama Vermelha: seu pedido esta sendo realizado.
Chama Brilhante: seu pedido esta tendo êxito.
Chama que Levanta e Abaixa: se concentre no seu pedido, pois a sua mente esta muito tumultuada.
Chama que Solta Fagulhas no ar: pode haver algum desapontamento ou aborrecimento antes do seu pedido se realizar.
Chama que Parece uma Espiral: não comente com ninguém sobre seu pedido, pois alguém próximo poderá atrapalhar.
Chama Enfraquecida: é preciso reforçar seu pedido.
Chama que Permanece Baixa: esta não é ainda a hora de seu desejo se realizar. Há uma necessidade de você cuidar primeiro do seu astral.
Chama que Vacila: poderão ocorrer algumas transformações (necessárias), antes que seu pedido se realize.

SIGNIFICADOS SOBRE AS VELAS
Quando a Vela não acende: seu anjo esta com dificuldade para ancorar, pois o astral ao seu redor esta "poluído" ( carregado).
Pavio que se parte em dois: seu pedido não foi feito com fé, faça-o novamente.
Ponta de pavio brilhante: sorte e sucesso no seu pedido.
Vela que chora muito: você esta sem forças e muito emotiva(o), isso faz com que seu anjo tenha um pouco de dificuldade para realizar seu pedido.
Sobra um pouco de pavio e sobra vela em volta: seu anjo pede mais oração.
Se a vela apaga depois de acesa, ( sem muito vento ao redor): seu anjo fará a parte mais difícil, o resto é com você.
Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi aceito.
Quando a vela forma uma espécie de escada ao lado: seu pedido esta sendo realizado.
Quando sobra muita cera no prato: acenda o que sobrou, pois existem forças negativas tentando atrapalhar. Quando terminar acenda outra e agradeça seu anjo.

MAGIAS
Unção, Consagração ou Imantação e Sagração (nome dado ao recurso de consagrar ou imantar uma vela através da unção).
Sagração para atrair ou afastar:
Posicione a vela com o pavio voltado para norte
Molhe o dedo indicador na essência
Usando a energia de atração de sua intenção, unte a vela toda, do pavio (pólo norte) para a base (pólo sul), sempre mentalizando o que você quer atrair.
Usando a energia de afastamento de sua intenção, unte a vela toda, da base (pólo sul) para o pavio (pólo norte), pensando no que quer afastar.
Escolha um numero para untar as velas, de acordo com sua intenção.
Significados dos números para ajudar a escolha no processo de unção das velas:
1-inicio, criação, novo ciclo, ativação
2-atração, dualidade, oposição, luta, complementação, casamento, conflito
3-expansão, equilíbrio, desdobramento, família
4-proteção, estabilidade, segurança, solidez
5-experiência, aprendizado, escolhas, vida na matéria, carma
6-harmonia, duplo equilíbrio, amor, compaixão, responsabilidade
7-análise, numero mágico, trabalho mental, solução de problemas, meditação
8-recompensa, dupla estabilidade ( na matéria e no espírito), infinito, colheita
do que semeou
9-liberação, saturação, fim de dificuldade, plenitude de sofrimento,
enriquecimento, mudança.
Exemplos:
Se você vai acender uma vela para alcançar um novo emprego, ao untar sua vela faça-o quatro vezes. Se sua intenção é equilibrar sua família, unte a vela três vezes
E assim por diante.

CORES DAS VELAS ZODIACAIS
Cada um dos doze signos astrológicos é governado por uma cor. Ao fazer horóscopos ou executar magias relacionadas ao zodíaco, é importante que as cores das velas usadas correspondam à cor zodiacal adequada:
ÁRIES: Vermelho
TOURO: Verde
GÊMEOS: Amarelo ou prateado
CÂNCER: Branco
LEÃO: Dourado ou amarelo
VIRGEM: Cinza
LIBRA: Azul-real
ESCORPIÃO: Preto ou vermelho
SAGITÁRIO: Azul-escuro ou roxo
CAPRICÓRNIO: Preto ou marrom-escuro
AQUÁRIO: Azul-claro
PEIXES: Água-marinha

DICAS
Sempre acenda suas velas com fósforos, nunca com isqueiros.
Nunca vire uma vela após acesa, coloque um fósforo aceso em baixo dela, para derreter o bastante para você grudá-la no apoio ou castiçal.

Você não deve assoprar uma vela para apagar, apague sempre com um apagador ou com os dedos. (OBS: essas magias são para velas comuns ou castiçais, sem essência).

Noz moscada



domingo, 27 de setembro de 2009

VELAS... Saiba mais sobre suas cores



SIGNIFICADO DAS CORES

Amarelo: Intelecto, criatividade, unidade, trazendo o poder da concentração e da imaginação para o ritual; feitiços que envolvam confidências, atração, charme, persuasão, aprendizagem, quebrar bloqueios mentais. Em geral para estimular os estudos. Simboliza também a energia solar, ação, inspiração e mudanças súbitas. Dia da semana Quarta-Feira.


Dourado: Ativa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rapidamente. Simboliza a energia solar. Poderes divinos masculinos, feitiços e rituais para renovar a negatividade, encorajar, estabilidade e atrair as influências da Deusa. Dia da semana Quarta-Feira.

Azul: Espiritual para rituais que necessitam de harmonia, luz, paz, sonhos, saúde, magia que envolva honra, bondade, tranquilidade, verdade, conhecimento, proteção durante o sono, estabilidade, projeção astral, feitiços que envolvam sonhos proféticos, calma, criatividade, paciência, para estabilidade no emprego, sabedoria, poder oculto, proteção, compreensão, fidelidade, harmonia domestica e paciência. Dia da semana Quinta-Feira.

Índigo: Cor da inércia, para parar pessoas ou situações; use em rituais que requeira um elevado estado de meditação; neutraliza a magia lançada por alguém, quebra maldições, mentira ou competição indesejada. Equilibra o karma. Energia de Saturno. Dia da semana Quinta-feira.

Azul Royal: Promove alegria e jovialidade; use para atrair a energia de Júpiter ou para qualquer energia que você queira potencializar. Dia da semana Quinta-Feira.

Azul Claro: Cor espiritual; ajuda nas meditações de devoção e inspiração; traz paz tranquilidade para casa. Erradia a energia do signo de Aquário; sintetiza as situações. Dia da semana Quinta-Feira.

Branco: É a mistura de todas as cores; alinhamento espiritual, meditação, divinação exorcismo, feitiços que envolvam cura; paz, pureza, alto astral, consagração, clarividência, verdade, força espiritual, energia lunar, limpeza, saúde, poder, totalidade. Em geral para todos os pedidos e quando você não souber a cor correspondente para o seu pedido. Dia da semana Quarta-feira.

Laranja: Feitiços para estimular energia, alcançar metas profissionais, justiça e sucesso. Em geral para a criatividade. Dia da semana Terça-feira.


Marrom: Feitiços para localizar coisas perdidas, para melhorar os poderes de concentração e telepatia, proteção de familiares e animais domésticos, equilíbrio, para rituais de força material; elimina a indecisão, atrai o poder da concentração, estudo, telepatia, sucesso financeiro. Dia da semana Quarta-feira.

Preta: Para afastar mau-olhado, limpar a negatividade, abre os níveis do inconsciente; usado em rituais para induzir um estado de meditação; simboliza a reversão, desdobramento, discórdia, proteção, libertação, repelindo a magia negra e formas mentais negativas. Atrai a energia de Saturno. Dia da semana Sábado.


Púrpura ou Roxa:Manifestações psíquicas, cura e feitiços envolvendo poder, idealismo, progresso, quebra de má sorte, proteção, honra, afastar o mal, adivinhação, contato com entidades astrais, energia de Netuno. Dia da semana Quarta-feira.


Verde: Feitiços que envolvem fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, rejuvenescimento, dinheiro, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento, abundancia, generosidade, casamento, equilíbrio e harmonia. Em geral para desejos de cura e sorte. Dia da semana Sexta-feira.

Verde Esmeralda: Importante componente num ritual venusiano; atrai amor, fertilidade e relação social. Dia da semana Sexta-feira.

Verde Escuro: Cor ambição, cobiça, inveja e ciúme; coloca as influencias dessas forças em um ritual. Dia da semana Sexta-feira.

Vermelho: Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder, aumento do magnetismo em um ritual; energia dos signos de areis e escorpião. Para a conquista do medo, preguiça, vingança, atingir metas. Dia da semana Quarta-feira.

Cinza: Cor neutra; ajuda a meditação; na magia, esta cor simboliza confusão, mais também neutraliza as forças negativas. Dia da semana Sábado.

Prateado ou Cinza Claro: Feitiços que atraem o poder de influências cósmicas, rituais de honra à deidades do Sol, remove a negatividade e encoraja a estabilidade; ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a energia da Grande Mãe. Vitória, meditação, poderes divino feminino. Dia da semana Sábado

PERFUMES E ESSÊNCIAS

PADRÕES ASTROLÓGICOS


De modo geral, o nosso mês tem duas metades: o período crescente lunar e o do minguante lunar. O quarto crescente é a melhor época para fazer sortilégio para o crescimento, começo, criação, iniciação e aperfeiçoamento. Durante o minguante lunar, fazer sortilégios para banir o mal, reduzir ou remover obstáculos ou doenças, neutralizar inimigos e apagar prejuízos.
Os três dias seguintes ao aparecimento no céu da lua nova, são o período mais poderoso em prol do crescimento e dos começos. Os dias que antecedem de imediato o plenilúnio são os mais poderosos para sortilégios que envolvam a fruição e a complementação.
A lua negra, ou a escuridão lunar, as três noites em que a lua não é visível por causa de sua proximidade do sol, é o período mais auspicioso para banir e neutralizar sortilégios.
Também é aconselhável consultar um calendário astrológico, pois se um sortilégio é realizado durante um período em que a lua está num signo ou conjunção com um planeta que é favorável ou compatível com o propósito do sortilégio, a probabilidade de que este funcione é muito maior.

sábado, 26 de setembro de 2009

A DEUSA...


O Divino Feminino

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino. Mas afinal, quem é essa Deusa? Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminino, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituída na Trindade pelo conceito de Espírito Santo. Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade. Não somos feministas nem queremos partir para discursos feministas, mas tão somente constatar que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta. Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior. A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora, muito diferente da crença em um deus Onipotente e distante, que vive nos céus. A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida... Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são da mesma moeda, as duas faces do Todo. A Deusa é a criadora primordial, o Deus o primeiro criado, e sua dança conjunta e eterna, em espiral, representam a eterna dança da vida. A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações. Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova. Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e auto-suficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa. Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fizerem parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio. É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituída pelos 8 Sabbats que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo. Submeter-se à sua autoridade. Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).

O DEUS...


Deus Cornífero


O Sagrado Masculino também existe sob muitos nomes, entre eles Pan, Osíris, Dioniso, Herne, Cernunnos. Trata-se da representação masculina da divindade. Os deuses têm muitas formas e nomes, mas um dos aspectos predominantes em cultos antigos era o do Deus Chifrudo.
Calma, não é “o diabo”. Nas civilizações antigas dos homens e na Natureza, os chifres são uma representação do poder, masculinidade. Chifres sempre foi sinal de algo Divino. Na Babilônia, por exemplo, o grau de importância dos deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a ele. Além disso, os chifres foram incorporados pelos homens ainda na Idade da Pedra, quando eles perceberam que se vestir como o animal facilitaria a sua aproximação durante a caça.
Temos inicialmente, então, um Deus da Caça. Mais tarde, vieram novas atribuições, como a de deuses protetores das florestas, deuses dos animais, deuses da chuva, deuses do vinho, deuses da colheita, entre muitos outros.
O Deus Cornífero foi transformado no Diabo pelos cristãos com o simples e único objetivo de acabar com o culto das bruxas na Europa Ocidental. Não havia outra razão. Muitos antes de o Cristianismo emigrar dos desertos de Jerusalém, o Deus de Chifres era tido como o símbolo da vida, da sexualidade, do êxtase e da liberdade.
No entanto, muitas deidades pagãs foram absorvidas e adaptadas pelo Cristianismo. A própria história de Jesus é baseada em muitos mitos pagãos, de Osíris a Dioniso. Levando em consideração que tais deuses já existiam muito antes do período cristão, podemos ver que não se trata de coincidência. Eram as crenças mesmo da época.
Quando os humanos caçadores começaram a desenvolver uma sociedade agrícola, mantiveram consigo as antigas deidades do mundo selvagem. O deus com chifres de gamo da floresta foi transformado no deus com chifres de bode dos pastos. Isso em grande parte pela necessidade de domesticarem animais numa sociedade agrícola. O deus das florestas tornou-se então o deus das colheitas.
É a face do sagrado masculino que exerce domínio sobre as florestas. Ele representa tudo o que é livre; é o Caçador que representa a renovação, vitalidade, força e fertilidade. É o Deus da Caça, tão clamado pelos homens desde o período Paleolítico.
Seus nomes variam de época e cultura, sendo que alguns exemplos são Cernunnos, Pã e Dioniso.

Aspectos da vida relacionados ao Deus Cornífero:
- Atrair coragem, garra e vigor;

- Trazer fertilidade e gravidez;
- Livrar-se do estresse;
- Atrair o vigor sexual;
- Aumentar a percepção e os instintos;
- Resolver problemas difíceis;

- Estabilizar situações;
- Atrair prosperidade e riqueza;
- Buscar a razão;
- Invocar os poderes da fartura e da prosperidade.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Livro das Sombras


O Livro das Sombras, também chamado Grimório ou Grimoire é um auxiliar indispensável do Estudante de Magia. Trata-se de um diário usado para registrar rituais, feitiços e os seus resultados, bem como todo o tipo de informações relativas ao exercício da Magia.
Serve para acompanhar o desenvolvimento do Praticante à medida que vai crescendo na Arte, não só como registro, mas também como campo de estudo que se revelará útil em longo prazo.
O Livro das Sombras é, segundo a tradição, um livro bem elaborado, de capa negra e frequentemente com belos ornamentos mas também pode ser muito simples. Nos dias de hoje é cada vez mais frequente outro tipo de suporte, inclusive em documento Word, no entanto, este gênero de modernização não é vantajosa quando se deseja um verdadeiro objeto de poder. O Livro costuma ser ritualizado e consagrado pelo praticante. É um objeto que, com o tempo e frequente utilização, vai adquirindo a sua própria energia em harmonia com a do seu possuidor, trazendo benefícios vários e potenciando o trabalho mágico.

Círculo Mágico


Desde a aurora dos tempos que os seres humanos sentiram necessidade de se aproximar do divino. Para tal escolhiam lugares especiais, tanto pela sua beleza como pelas suas propriedades energéticas. Não se sabe como, erigiram fabulosos monumentos que persistem até hoje. Estes locais eram os seus templos (do Latim templus = "local sagrado") em forma circular, pois o círculo é uma das figuras arquetípicas primordiais - uma representação do Cosmos, da roda da vida, dos ciclos da natureza e da unidade de todas as manifestações. Nos dias de hoje fala-se em círculo mágico também (e, sobretudo) quando se fala de Magia Prática e isto se deve ao fato de o círculo ser extremamente útil a quem faz manipulação energética. Também neste contexto, o círculo continua a delimitar o espaço sagrado, facilitando o acesso aos planos mais subtis. O círculo é ele mesmo, um local projetado entre os mundos e é no seu interior que se realizam as operações mágicas. Como dito, o seu uso é aconselhado por várias razões de ordem prática, a saber:
_Manter a estabilidade energética durante o ritual (proteger o praticante de quebras ou picos energéticos intensos)
_Proteger o praticante em relação a entidades oportunistas que, nestas ocasiões, gostam de se aproximar e "beber" da energia gerada
_Proteger o praticante da eventual hostilidade de entidades invocadas
_Constituir um suporte físico da "esfera entre mundos" que se forma ritualisticamente
_Ajudar à formação do cone energético (o direcionamento da energia, propriamente dito)

O círculo pode ser construído fisicamente como o fizeram os nossos antepassados ou, mais modestamente, com pedras pequenas, flores, velas, sal ou até com um simples sulco no chão. Porém, na maior parte dos casos, o círculo é apenas traçado sob a forma de energia. Geralmente, a projeção do círculo é integrada na ação do ritual, de forma harmoniosa e cheia de significados existindo, portanto, muitíssimas maneiras diferentes de fazê-la. Segue-se a descrição de um processo muito simples que poderá ser utilizado para realizar pequenos rituais em casa.
1º) Decidir onde vai ser realizado o ritual, preparar o espaço (o altar) e colocar a postos todos os itens que vão ser utilizados.
2º) Colocar a mão esquerda virada para cima.
3º) Estender a mão direita (ou apenas o dedo indicador e o dedo médio) em direção ao chão onde o círculo deverá ficar e projetar um fluxo energético, visualizando-o em forma de luz. 4º) Traçar o círculo dando uma volta completa, girando no sentido dos ponteiros do relógio, até que este fique fechado no ponto em que foi começado.
5º) Erguer ambas as mãos ao alto, dando início à formação do cone energético. Neste ponto podem ser invocadas entidades benéficas e protetoras como, por exemplo, anjos, espíritos elementais, animais de poder, divindades - em suma, quaisquer figuras que nos possam dar auxílio no trabalho que nos propomos a fazer.
6º) Realizar o ritual, propriamente dito.
7º) Após conclusão do ritual desfaz-se o círculo, girando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, desta vez colocando a mão direita virada para cima e com a mão esquerda na direção do círculo, visualizando a energia a ser absorvida através dos dedos, passando através do corpo e sendo libertada para o Universo pela mão direita.
8º) Voltar a erguer ambas as mãos ao alto, dispersando a energia e agradecendo a presença e o auxílio das entidades invocadas.
9º ) Comer o alimento sagrado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ostara - Casa Telucama


Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade (coelhos, ovos e muitas flores). Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite tem a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e a mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovarem.



Este ano tive o prazer de presenciar a celebração de Ostara no Templo Casa Telucama (Sab. 19-09-09), como convidada juntamente com minha filha Jessica.
Sentir algo que não tenho palavras para descrever, naquele ambiente tão mágico... parecíamos estarmos realmente na morada dos Deuses.
Conheci pessoas tão especiais, com quem tive o prazer de dividir a alimento sagrado e aprender um pouco mais sobre A Religião Antiga.
Já celebrei todos os Sabbats no meu antigo Coven, mas nunca me sentir tão realizada em ver aquele espaço grandioso direcionado a nossa Grande Mãe.
Espero poder voltar a Casa Telucama não so como convidada, mas fazer parte daquele Templo.

...Que assim seja que assim se faça, para o nosso bem e de todos os envolvidos...!!!

Att.: O altar que representa A Deusa Hécate, me deixou encantada, tenho um carinho especial por Ela.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Roda do Ano Celta



A concepção de tempo dos pagãos (O termo pagão significa: povo dos bosques), principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da atual. O tempo era para eles, não linear, mas circular, cíclico; há também o calendário, que era para eles lunar, enquanto que o nosso é um calendário solar.
Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia. O povo Celta, assim como outros povos de origem pagã, celebram o começo dos dias através do anoitecer.
Cada anoitecer nos faz lembrar que a Deusa, com sua magia e seus mistérios, reinará através da Lua, das emoções, e das intuições, mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e repousam depois de um dia intenso de trabalho, os sacerdotes e sacerdotisas começam o semear de um novo dia.
O Deus, que também descansa durante a escuridão, se prepara para um novo nascer, para um novo brilhar, para um novo amanhecer.
Esse acordar e dormir, descansar e trabalhar, morrer e nascer faz do dia e da noite momentos muito preciosos e de intensa comunhão entre o masculino e feminino. É preciso que as duas polaridades estejam em perfeita sintonia para que a Natureza possa se manter equilibrada. Da mesma maneira, como a imagem refletida é o complemento da imagem projetada, homens e mulheres precisam estar juntos para que a comunhão perfeita entre o Deus e a Deusa possa refletir em momentos de intensa união e perfeição.
Esses momentos de equilíbrio entre o dia e a noite, marcados pelo pôr do sol, a metade da noite, o nascer do sol e a metade do dia, se tornam de extrema importância para magias. Da mesma forma, os momentos entre cada um desses pontos também se tornam importantes. Em um suposto tempo linear: os quatro momentos principais seriam: 18hs, meia noite, 6hs e meio dia; e os secundários: 9hs, 15hs, 21hs, e 3hs.
Sabendo que o universo é perfeito e que tudo que há no macrocosmo tem seu correspondente no microcosmo, muitas vezes é preciso entender o micro para alcançarmos e sentirmos a importância do macro. Para muitas pessoas fica mais fácil compreender o universo através de pequenos momentos do dia-a-dia para se ter uma real noção da extensão dos grandes momentos. Como podemos ver existem quatro momentos do dia (24h) que são pontos vitais, e há quatro pontos secundários que são pontos de equilíbrio. No processo de imagem refletida para imagem projetada, temos no ano (365 dias) quatro momentos vitais: o primeiro dia do ano e o primeiro dia do quarto, sétimo e décimo meses – dias que caem na divisão exata do ano em quatro partes iguais, em quatro elementos. Temos, também, quatro momentos secundários: a entrada de cada uma das quatro estações, delimitadas pelos solstícios e equinócios. Assim nossa roda do ano esta formada e em eterna harmonia com o universo.

Samhain - O Fim e o Início de um Ano Novo para os Celtas (30 de Abril)



Este é o mais importante de todos os Festivais, pois, dentro do círculo, Samhain (pronuncia-se SOUEN) marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram.

E o ano chega ao final! Nossos últimos alimentos são colhidos após o equinócio de outono, marcando o início dos meses em que viveremos com o que conseguimos estocar. Os alimentos fornecidos pela Grande Deusa devem agora alimentar seus filhos famintos e nutrir o Deus em sua caminhada pelo "outro mundo". O raio do trovão que atingiu o carvalho e fecundou a terra é a promessa do retorno do Deus através daquela que um dia foi sua amante, mas que agora será sua mãe: a Deusa. E assim o ciclo de vida, morte e renascimento volta a estabelecer o equilíbrio a Roda do Ano.
O "Outro Mundo" celta, também conhecido como o Abismo, é um lugar entre os Mundos; uma mistura de paraíso e atormentações. É o lugar no qual todos buscaram respostas para nossas perguntas mais íntimas, onde a fantasia se mistura à realidade e o consciente ao inconsciente. O Abismo é o local onde os heróis são levados para que possam confrontar seus maiores inimigos: seus próprios fantasmas. Somente vencendo esses fantasmas, que nada mais são que seus medos, preconceitos e angústias, eles poderão retornar como verdadeiros heróis.
Esta é a simbologia do Santo Graal; uma busca interior de algo que queremos erroneamente materializar neste mundo. Somente os cavaleiros que ousarem atravessar os portais do "Outro Mundo" e vencerem a si próprios serão contemplados com a plenitude do Graal.
Durante esta noite o véu que separa esses dois mundos está o mais fino possível, permitindo que espíritos do Outro Mundo atravessem o portal sem grandes dificuldades.
Por isso, a Noite dos Ancestrais é um momento de nos lembrarmos daqueles que se foram e habitam o Outro Mundo. É hora de honrarmos as pessoas que um dia amamos, deixando que elas nos visitem e comemorem conosco esse momento tão especial da Roda do Ano.
Samhain é o festival da morte e da alegria pela certeza do renascimento. O Deus morreu, e a Deusa, trazendo no ventre o seu amado, recolhe-se ao Mundo das Sombras para esperar o seu renascimento. Comemora-se aqui a ligação com os antepassados, com aqueles que já partiram e que um dia, como a natureza, renascerão. Os cristãos transformaram essa data no "Dia de Todos os Santos" e no "Dia de Finados", numa alusão supersticiosa a essa ligação.
É uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. A cor do sabbat é o negro, sendo o Altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo sumo de maçã. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.

Yule - Solstício de Inverno (21 de Junho)



É desta data antiga que se originou o Natal Cristão (no Hemisfério Norte). Nesta época, a Deusa dá à Luz o deus, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA. Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.

Este dia também é chamado Alban Arthuan (A Luz de Arthur), na tradição druida. É o tempo da morte e do renascimento. O Sol parece estar nos abandonando completamente, enquanto a noite mais longa chega até nós.
Coloque flores e frutos da época do altar. Os sinos são símbolos femininos de fertilidade, e anunciam os espíritos que possam estar presentes.
Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois esta é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior.

Imbolc ou Candlemmas - Festa do Fogo ou Noite de Brigit (01 de Agosto)



Imbolc quer dizer: dentro do útero. O inverno ainda não foi embora, mas por baixo da neve a vida floresce e ganha força. As coisas não acontecem diante de nossos olhos, mas já estão lá, latente, pulsando, esperando o momento certo para vir à tona. A Deusa vagarosamente recupera-se do parto, e acorda sob a energia revigorante do Sol.

Esse é o também chamado Festival das Luzes, em que se acendem velas por toda a casa, mais especialmente nas janelas, para anunciar a vinda do Sol e mostrar ao menino Deus seu caminho. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte, para trazer a Luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial para nossa família e amigos. Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, da coragem, da ousadia e da juventude. O altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas.

Equinócio de Primavera - Ostara - Festa da Fertilidade (21 de Setembro)



Pela primeira vez no ano o dia e a noite se fazem iguais. É, portanto, uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias escuros se vão, e a terra está pronta para ser plantada. É quando o Deus e Deusa se apaixonam, e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida é semeada no ventre da Deusa, a Donzela revigorada e cheia de vida e alegria.
O Deus é devidamente armado para sair em sua viagem no mudo das trevas e reconquistá-lo, para que posteriormente a luz volte a reinar. Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Tambem confeccionamos ovos coloridos para enfeitar o altar - posteriormente serao ofertados a natureza - e muitas flores.

Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa crista, quando ainda na Idade Media, os antigos povos pagaos europeus, que nesta epoca do ano, homenageavam Oster ou Ester - em ingles, Easter que quer dizer Pascoa.
A Pascoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas paraoutro de luz!!!

Beltane – A Fogueira de Belenos – Casamento do Deus e da Deusa (31 de Outubro ou 01 de Novembro)



Pronuncia-se Bioltuin (Be-All-Twin) É o festival do casamento entre o Deus e a Deusa, a Rainha de Maio, a Virgem.
Por ser uma data de cunho profundamente sensual, foi talvez uma das mais sincretizadas pela cristandade. Assim, as fogueiras de Beltane e o Maypole (mastro adornado com as fitas coloridas trançadas) tornaram-se as fogueiras e mastros das festas dos santos "casamenteiros" cristãos, bem como o mês de Maio foi consagrado à Virgem Maria e tido como benévolo aos casamentos. Na tradição antiga as pessoas não se casavam durante o Beltane, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.
BELTANE, em 01 de Novembro aqui no hemisfério sul, mas em 1o. de Maio nos países nórdicos berços do culto, representa a entrada do jovem Deus para a idade adulta. Incitados pelas energias da Natureza, pela força das sementes e flores que desabrocham, a Deusa e o Deus apaixonam-se. Nesta data são celebrados rituais de fertilidade e imensas fogueiras são acesas. As fogueiras de Beltane simbolizam o calor da paixão e a intensidade da interação entre a Deusa e o Deus, e a crescente fecundidade da Terra.
Belenos é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na Primavera. Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade. Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas. Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função.
Uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses.

As Fogueiras de Beltane
Na antiga religião, antes da Igreja destruir este culto e transformá-lo no que se conhece como "bruxaria", os camponeses iam para os bosques de carvalhos à noite e acendiam enormes fogueiras para a Deusa o que tornou esta festividade conhecida como As Fogueiras de Beltane.
Nesta época, os princípios morais vigentes eram outros, a mulher era um ser livre e não havia o machismo como hoje se conhece. As sociedades eram matriarcais. Sendo assim, nesta noite de Beltane, as moças virgens e mesmo as casadas, iam para os bosques na celebração do que se chamava "O Gamo Rei" onde os rapazes copulavam com as moças sob a lua cheia guiados pelo instinto num ritual de fecundidade e vida.
As crianças que por ventura fossem geradas nesta noite eram consideradas especiais e normalmente as meninas viravam sacerdotisas e os meninos magos. O ritual era consagrado à Deusa para que esta trouxesse sempre boas colheitas através da fertilidade da terra. Embora o culto fosse predominantemente feminino, não se excluía, de forma alguma, o papel do Deus, pois, a essência de Beltane, sendo a fecundação, impunha sempre, a presença do feminino e masculino.
Sendo assim, no Beltane, os meninos tinham a sua cerimônia de passagem da adolescência para a maturidade. O rapaz personifica o Deus e a virgem, a Deusa. Na escolha de um rei, o rapaz veste a pele de um Gamo (um veado real) e desafia um gamo de verdade, o líder da manada, e luta com ele até a morte de um deles.
Se o rapaz for o vencedor, terá sido escolhido Rei representando o Deus, o Gamo Rei e terá uma noite com a Virgem que representa a Deusa onde um herdeiro será concebido. O novo herdeiro, um dia deverá disputar com o pai pelo trono. O Gamo Novo e o Gamo Velho...
O Rei Arthur passou por esta prova numa noite nas fogueiras de Beltane conforme o romance Brumas de Avalon.
Quando não era preciso escolher-se um rei, a luta com o gamo não era necessária e a tradição seguia apenas como uma representação ritual.
A tradição do Gamo Rei foi transformada, através dos tempos, e a imagem do gamo, em alguns cultos, substituída pela de qualquer animal que tivesse galhos ou chifres, sempre representando a divindade masculina do Deus que recebe os nomes de Galhudo, Cornélio, Cornudo e até mesmo Chifrudo, sem ter qualquer conotação com o que a Igreja estabeleceu como "demônio do mal". Os galhos na antiguidade eram sinônimos de força e honra e não o que hoje significam.
Então, no 31 de outubro ou 01 de novembro, estaremos na Lua cheia, ao ar livre, recebendo o luar e longe de qualquer coisa feita pela mão do homem. Deveríamos fazer um círculo com pedras, ficar dentro dele e acender uma pequena fogueira. Este ritual de fertilidade vai promover mudanças na vida de todo aquele que entender o significado do Beltane. Na verdade é um louvor a Terra, à Natureza e à Mãe de todas as coisas. É uma data muito bonita e de grande significado.
Em Beltane nós nos abrimos para o Deus e a Deusa da Juventude. Não importa quanto velho sejamos, em Beltane, sentimo-nos jovens novamente e nos unimos ao fogo da vitalidade e juventude e permitimos que esta vitalidade nos vivifique e cure.Quando jovens talvez usássemos este tempo como uma oportunidade para conectar nossa sensualidade de um modo criativo e quando mais velhos esta conexão será obtida através da união dentro de nós mesmos, das nossas naturezas femininas e masculinas. A integração entre nossos dois aspectos interiores, feminino e masculino, é o caminho da espiritualidade e Beltane representa o tempo onde podemos nos abrir amplamente para este trabalho permitindo que a natural união das polaridades ocorra naturalmente. Este é um trabalho essencialmente alquímico.

Midsummer/Litha - Solstício de Verão (21 de Dezembro)



Nesse dia o Sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O Deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único Sabbat em que às vezes se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande.
É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar.
Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão.
Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte.
Nesse dia, costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (como a Camomila) juntamente com os pedidos no Caldeirão.Na noite de Midsummer (o Solstício de Verão) fadas, duendes e toda a sorte de elementais correm pela terra, celebrando o fervor da vida. A data era comemorada nos tempos antigos geralmente com jogos e festivais. O corpo e o físico são reverenciados nesta data.

Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita (01 de Fevereiro)



Lughnasadh era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol.

Na Cultura Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam sacrifícios humanos do povo. A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Nessa data deve-se agradecer a tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
O outro nome do Sabbat é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os celtas faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida.Este é o primeiro dos três Sabbats da colheita. O Deus já dominou o mundo das trevas, e agora passará por leves mudanças, seu poder declinando sutilmente com o passar dos dias. Por isso, o honramos, e agradecemos pela energia dispensada sobre as colheitas.

Mabon - Autumn - Equinócio de Outono (21 de Março)



Este é o segundo dos festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro). A fraqueza do Deus já se faz sentir, e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os estoques se enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer pela fertilidade e bondade da terra. Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós mesmos.
No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.
O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é nesse festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
O período negro do ano se aproxima aos poucos. É uma data especial para evocarmos espíritos familiares, guardiões e antepassados para pedir sua ajuda e aconselhamento no período mais negro da Roda, que em pouco tempo se fará presente.
Estes festivais estão associados aos Ciclos da Terra. Como complemento, temos os festivais solares (solstícios e equinócios), perfazendo assim os oito pontos da Roda do Ano.
O estudo correto dos mitos associados a cada festival, seu simbolismo e sua linguagem mágica, faz com que tenhamos contato com seus significados mais profundos, trazendo assim a verdadeira compreensão dos mistérios.
Quando travamos contato íntimo com os mitos e lendas das deidades associadas a cada festival, percebemos que não é por acaso que o deus Lugh está associado ao período da colheita outonal, existem mil verdades a serem conhecidas por trás da vivência dos festivais. A Celebração dos Festivais que compõem a Roda do Ano Celta resgata uma ancestral prática de Mistérios, a qual possibilita aos celebrantes a compreensão dos mais profundos significados de seu simbolismo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ELEMENTAIS DA TERRA

O elemento da TERRA é vital para a produção de alimentos, afim de que a humanidade possa formar corpos perfeitos, os quais são suas manifestações neste planeta, para as atividades espirituais e cósmicas. Vemos a ação benéfica da terra nas lindas paisagens, na vida dos pássaros, nas flores, nos belos minerais e naturalmente na produção dos vegetais. Sua ação destruidora é demonstrada nos desmoronamentos, vulcões em atividade e terremotos.

Os elementais da terra são os GNOMOS e os DUENDES:
Gnomos -
Considerados os guardiães dos minerais, com a capacidade de perceber e sintonizar o fluxo de crescimento destes minerais (das rochas), propiciando a sua manifestação e evolução, chegando a transformar a rocha em cristal. A teoria baseia-se no princípio das assências elementais. A rocha (essência elétrica comprovada) permitiu a manifestação da essência elemental (suposta) que impulsionada gerou o cristal.
Duendes -
Seguem o mesmo processo, só que no reino vegetal onde denominam e atuam, propiciando um ciclo de desenvolvimento adequado. Estão ligados à terra energeticamente e influem no curso natural de uma planta por eles regida.
Os domicílios dos elementais da terra são as matas fechadas, rochas e também as margens das lagoas. Como os seus corpos são feitos de substância etérea fina, eles conseguem atravessar os corpos sólidos, como nós atravessamos o ar.Geralmente possuem suas moradias dentro da terra, próximas à superfície. Vivem em casas e têm a faculdade de atravessar portas e janelas fechadas. Acompanham a vida familiar com muito interesse, mas para os humanos são invisíveis.Cuidam das flores e plantas, árvores e arbustos com muito amor e alegram-se vendo cada flor que desabrocha. Os gnomos são atraídos pelas pessoas amáveis e dóceis. Brigas, desordem e falta de harmonia são para eles um suplício. O tamanho dos gnomos varia entre 40 e 100cm. Sua aparência assemelha-se muito à dos humanos. Eles adoram, como todos os seres da natureza, imitar os humanos e espelham tudo o que vêem - seja bom ou não.


INVOCAÇÃO AOS GNOMOS
Eu vos saúdo, Gnomos, Que constituis a representação do elemento Terra. Vós que constituís a base e fortaleza da Terra, Ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa. Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxilio. Mestres da Terra, Eu vos saúdo fraternalmente.

ORAÇÃO DOS GNOMOS
"Rei invisível, que tomaste a terra para apoio e que cavaste os seu abismos para enchê-los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremer as abóbadas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de imã que atravessa o centro do mundo. Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, desabafai nossos peitos, desembaraçai e elevai nossas cabeças, engrandecei-nos. Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto na noite, ó obscuridade coberta de luz! ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores! ó brancura argentina, ó esplendor dourado! ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! vós que levais o céu no vosso dedo, como um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, no reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas."

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Salvador, Nordeste, Brazil
Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!