terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
RAINHA GUERREIRA
Boudicca,conhecida pelos romanos por
Boadicea,nasceu por volta do ano 30 a.C.Não se sabe muito da sua origem e
pensa-se que ela tenha se chamado Boudiga,como a Deusa Celta da
Vitória.Boudicca era rainha dos Icenos,uma tribo dos Celtas,onde
é,hoje,Norfolk e Sulfolk. Era casada com o rei Prasutagus e tinha duas filhas.
Esposa, mãe, rainha e líder de uma das mais violentas
rebeliões levadas a cabo contra o domínio romano (60 ou 61 d.C) na história de
Britania. A sua história e a da sua tribo foi recolhida pelos historiadores
romanos, Tácito (em seus Annales e Agrícola) e Dião Cássio (em sua História
Romana).
É estudada a fundo pelos peritos e examinada pelos arqueólogos que continuam em
busca de pistas sobre esta guerreira, cujo exército fez tremer os Romanos.
Quando morreu o rei Prasutagus, a tribo icena, que convivia pacificamente com
Roma naquela época, foi brutalmente atacada: Golpearam a rainha Boudica e
violaram as suas filhas. Em busca de vingança, o exército de Boudica atacou as
localizações romanas, incluído Londres, florescente centro de comércio romano
da época, que foi destruído.
A Rainha Guerreira desapareceu da história durante a Idade Média, mas foi
redescoberta no século XVI pela rainha Elizabeth I, interessada em promover o
conceito da rainha guerreira nobre e foi transformada em ícone histórico.
Registro históricos - O historiador Dião Cássio diz, sobre Boadicéia:
"Boadicéia era alta, terrível
de olhar e abençoada com uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos
alcançava seus joelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma
veste multi-colorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava
uma lança comprida para assustar todos os que deitassem-lhe os olhos."
Cássio relata ainda que ela cometeu todo tipo de atrocidade em nome de uma
deusa chamada Andraste, que
seria a equivalente britânico de Vitória,
deusa romana. O próprio nome de Boadicéia significa "vitória".
Araste - na mitologia britanica uma deusa guerreira.
Ela era invocada pela rainha Boudicca quando esta se revoltou contra os
invasores romanos.
Tradicionalmente afirma-se que ela sobreviveu á grande batalha e envenenou-se
em casa. Cassius Dio narra que os Celtas fizeram um enorme enterro, digno de
uma heroína. Sua estátua está junto ao Big Ben.
O FEMININO NA SOCIEDADE CELTA
O que sempre me encanta nos mitos e na história dos celtas
são os freqüentes relatos sobre mulheres ruivas, altas, tão lindas quanto
valentes, urrando gritos de guerras num campo de batalha, bradando suas
próprias espadas ao lado de e contra homens tão fortes quanto elas.
Nas tribos celtas, as mulheres ocupavam posições tidas como essencialmente
masculinas por civilizações vizinhas como a grega e romana. O fato de elas
lutarem como guerreiras não anulavam a beleza e menos ainda a feminilidade da
mulher celta. Ser guerreira era algo nobre, mas não impedia que esta mesma
mulher fosse também sensual ou mãe, pelo contrário, a força e a delicadeza
aliadas eram exatamente o seu diferencial, eram as características que faziam
dela uma pessoa segura, intrépida e apaixonante. Existem várias facetas, muitas
vezes contrastantes, que coabitam o mesmo espírito de uma mulher celta.
A história de Boudicca, rainha da tribo Iceni, comprova isso. Com a morte de
seu marido, o rei Prasutagus, Boudicca passa a chefiar sua tribo que não estava
nenhum pouco disposta a ceder ao domínio romano. Ao tentar resistir, Boudicca é
capturada, açoitada e ainda obrigada a presenciar suas duas filhas serem
estupradas por uma porção considerável de soldados romanos. Dignamente a rainha
se retira dos domínios do inimigo com suas filhas jurando vingança. Com toda a
fúria que somente uma mulher de espírito celta poderia ter, assumiu não só o
controle dos Iceni, mas também da tribo vizinha, os Trinobantes. Juntos,
varreram pelo menos dois povoados romanos na Grã-Bretanha, Camulodunum (atual
Colchester) e Londiniun (atual Londres).
Os romanos só conseguiram vencer os destemidos guerreiros e guerreiros celtas
após muitas batalhas sangrentas. Foram obrigados a criar novas estratégias e
aumentar seus exércitos. A história registra que Boudicca preferiu a morte ao
domínio romano e partiu para o outro mundo clamando por Andraste, a deusa celta
invencível.
O conflito entre Boudicca e os romanos foi relatado em 2003 no filme "A
Rainha da Era do Bronze". Uma excelente produção, mas infelizmente pouco
conhecida pelo grande público no Brasil.
Um conceito marcante e recorrente na cultura celta é a relação intrínseca entre
a soberania da Terra representada pela rainha de um povo. Quando os soldados
romanos humilharam Boudicca e suas filhas, não era somente a honra delas que
estava sendo duramente ferida, mas a honra de cada Iceni. Agredir física ou
moralmente uma rainha era o mesmo que manchar a soberania da Terra.
A história de Boudicca me fez perceber que o que alimentava a coragem e ousadia
da mulher celta era justamente o respeito e a confiança que o povo tinha na
figura feminina. Arrisco afirmar que ela só conquistou várias vitórias sob os
romanos por que sua tribo se deixou liderar por suas palavras e estratégias de
coragem. Nenhum de seus guerreiros excitou em seguir uma mulher, como seria
passível de acontecer em outras culturas já impregnadas de conceitos machistas.
domingo, 5 de agosto de 2012
CRONOS
Cronos e Réia tiveram seis filhos: Deméter, Héstia, Poseidon, Hades, Hera e Zeus. Mas Cronos se tornou perverso, engolindo os filhos quando nasciam, devido à profecia feita por seu pai, que um deles também o destronaria. Diante da dor de perder seu último filho, Réia entrega a Cronos uma pedra enrolada no cobertor. Sem notar, ele engole a pedra. Réia escondeu Zeus numa gruta aos cuidados de Gaia, onde ele foi criado até se tornar adulto, sendo amamentado pela cabra Amaltéia.
Ao se tornar adulto, Zeus retornou para tomar posse do trono de seu pai. Dando a Cronos uma poção mágica, o fez vomitar todos os filhos engolidos. Assim Zeus fêz renascer seus irmãos e assumiu o poder se tornando o rei dos deuses, criador do mundo e soberano dos homens, criando uma nova hierarquia de deuses. Agradecidos pela lição de responsabilidade e generosidade de Amaltéia, os deuses a transformaram na constelação de capricórnio.
Ao se tornar adulto, Zeus retornou para tomar posse do trono de seu pai. Dando a Cronos uma poção mágica, o fez vomitar todos os filhos engolidos. Assim Zeus fêz renascer seus irmãos e assumiu o poder se tornando o rei dos deuses, criador do mundo e soberano dos homens, criando uma nova hierarquia de deuses. Agradecidos pela lição de responsabilidade e generosidade de Amaltéia, os deuses a transformaram na constelação de capricórnio.
O mito de Cronos nos remete à compreensão do tempo e das limitações da vida mortal. Nada pode ir além do âmbito da própria vida e nada permanece inalterado. Cronos é o deus que encarna o sentido do tempo mas também se rebela contra ele. E por isso foi destronado e humilhado, aprendendo assim no silêncio da própria dor.
Cronos representa o corpo, que envelhece de forma inexorável e ao mesmo tempo se rebela contra seu destino fatal. A aceitação da própria condição é também, de uma forma misteriosa, a separação dos pais e da infância, porque significa sacrificar a fantasia de que em alguma época, de um lugar, virá alguém como num passe de mágica, transformar a nossa vida em um aconchego eterno.
"Viver feliz para sempre" não existe no mundo de Cronos. A juventude cede lugar à maturidade e jamais poderá ser reconquistada de maneira concreta. Entretanto as lembranças e a sabedoria é algo a ser destilado com o tempo. O tempo consome tudo e também envelhece, pede renovação, evolui, muda.
Na sociedade atual temos vários arquétipos de pai. Um dos mais marcantes é o do pai autoritário. A castração do filho impede que ele tenha mais poder que o pai; a castração do pai faz com que o filho queira tomar o poder. A repressão e a competição masculina têm gerado ao longo do tempo complexos paternos que nos fazem refletir por que o velho tem medo do novo; por que os pais autoritários e devoradores têm medo de perder o controle; por que castram, reprimem e maltratam os próprios filhos. Todo pai deveria saber que o lugar que ocupa é temporário, que o filho é seu sucessor, como ele foi do seu pai.
O novo sucede o velho na ordem do mundo. Que as novas gerações desse novo século tragam pais fortes, mas que confiem na sua capacidade geradora. Que reconheçam a energia e o talento da juventude e valorizem seus filhos. E que os filhos valorizem seus pais, que lhe permitiram existir e se tornar os seus sucessores.
O aspecto negativo de Cronos é a sua feroz resistência às mudanças e à passagem do tempo. O lado positivo é saber mudar aquilo que podemos mudar; aceitar o que não podemos alterar; e esperar em silêncio até que o tempo nos mostre, a diferença entre as duas coisas.
Cronos representa o corpo, que envelhece de forma inexorável e ao mesmo tempo se rebela contra seu destino fatal. A aceitação da própria condição é também, de uma forma misteriosa, a separação dos pais e da infância, porque significa sacrificar a fantasia de que em alguma época, de um lugar, virá alguém como num passe de mágica, transformar a nossa vida em um aconchego eterno.
"Viver feliz para sempre" não existe no mundo de Cronos. A juventude cede lugar à maturidade e jamais poderá ser reconquistada de maneira concreta. Entretanto as lembranças e a sabedoria é algo a ser destilado com o tempo. O tempo consome tudo e também envelhece, pede renovação, evolui, muda.
Na sociedade atual temos vários arquétipos de pai. Um dos mais marcantes é o do pai autoritário. A castração do filho impede que ele tenha mais poder que o pai; a castração do pai faz com que o filho queira tomar o poder. A repressão e a competição masculina têm gerado ao longo do tempo complexos paternos que nos fazem refletir por que o velho tem medo do novo; por que os pais autoritários e devoradores têm medo de perder o controle; por que castram, reprimem e maltratam os próprios filhos. Todo pai deveria saber que o lugar que ocupa é temporário, que o filho é seu sucessor, como ele foi do seu pai.
O novo sucede o velho na ordem do mundo. Que as novas gerações desse novo século tragam pais fortes, mas que confiem na sua capacidade geradora. Que reconheçam a energia e o talento da juventude e valorizem seus filhos. E que os filhos valorizem seus pais, que lhe permitiram existir e se tornar os seus sucessores.
O aspecto negativo de Cronos é a sua feroz resistência às mudanças e à passagem do tempo. O lado positivo é saber mudar aquilo que podemos mudar; aceitar o que não podemos alterar; e esperar em silêncio até que o tempo nos mostre, a diferença entre as duas coisas.
Texto e fonte: http://eventosmitologiagrega.blogspot.com
sábado, 17 de março de 2012
ORAÇÃO CELTA DO AMOR
Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio. Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior. Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro. Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida. Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo. Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo. Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer. Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz. Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração. Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins. Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa. Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno. Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver. Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável! Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Aquele amor que não se explica, só se sente. Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser. Que a estrada se abra à sua frente. Que o vento sopre levemente às suas costas. Que o sol brilhe morno e suave em sua face. Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho. Que a chama da raiva te liberte da falsidade. Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde. Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma. Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção. Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma. Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro. Que a chuva caía de mansinho em seus campos... E, até que nos encontremos de novo... Que os Deuses lhe guardem na palma de Suas mãos. Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença. Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos. Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam. Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora. Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres. Que o teu viver seja pleno de Paz e LUZ!
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- UMA GUERREIRA TELUCAMA...
- Salvador, Nordeste, Brazil
- Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!